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Sorte, inteligência e eficácia

por Ao Colinho do Isaías, em 13.02.16

Este Benfica - Porto fez-me lembrar o Porto - Benfica do campeonato passado. A equipa visitante na expectativa, suportando a pressão como possível (com um grande guarda redes e uma grande dose de sorte) e a da casa, por estranho que pareça, se apresentou nervosa e nunca se conseguiu ver livre desse nervosismo, nem mesmo após a vantagem no marcador.

Sim, o Porto teve a sorte do jogo, marcando as suas oportunidades em momentos-chave (aí está o paralelismo com o jogo do Dragão na época passada). Teve, contudo, a mesma inteligência posicional do Benfica no Dragão em Janeiro de 2015 - havia sempre um homem presente nos espaços onde o Benfica tentava criar linhas de passe. Teve, também, e tal como o nosso Benfica nesse tal jogo, a eficácia que nos faltou ontem.

Não hajam dúvidas: outro galo cantaria hoje se uma das imensas oportunidades para fazer o 2-0 ou mesmo o 2-1 tivesse entrado. No entanto o futebol não se faz de "ses" e a realidade é que foi o Porto que conseguiu, num lance posicionalmente e dinamicamente perfeito, fazer o 1-2.

A partir daí foi mais coração vermelho e astúcia azul. Estando triste com o resultado, não posso deixar de sentir que uma equipa campeã tinha a responsabilidade de arrumar o jogo depois do 1-0. Não o tendo feito, deixou o adversário crescer, acreditar, empatar e depois dar a volta. Casillas foi bom, Maxi secou Gaitán, mas isso não explica tudo. Dado o contexto antes do clássico, José Peseiro preparou a equipa bem, especialmente na vertente posicional e emocional. Rui Vitória, nem por isso.

Ainda há muito campeonato, mas tão apertados de pontos, já temos desvantagem em confronto directo com os dois rivais.

 Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 11:21




1 comentário

De Ricardo Fernandes a 15.02.2016 às 14:46

Estou de acordo. Para o Porto é que era indispensável a vitória. Eram eles que tinham de correr atrás do prejuízo, mas o Vitória abriu a equipa e deu-lhe assim (ao porto) espaços de manobra que ninguém percebe.

Voltar aos extremos abertos, a linha de médios em paralelo... enfim, não lembra a ninguém.

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