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Objectivo mínimo cumprido

por Ao Colinho do Isaías, em 16.09.15

Vencer o estreante Astana na primeira jornada da Champions, em casa, era o objectivo mínimo exigível ao Sport Lisboa e Benfica - e foi cumprido. Não foi uma exibição deslumbrante, mas não foi tão fraca como tenho lido por aí na blogosfera Gloriosa. Há muito ainda a melhorar, mas já muito foi melhorado também. Este adversário apresentou-se com a lição bem estudada e requereu uma mexida táctica que foi bem implementada ao intervalo por Rui Vitória.

A dinâmica ofensiva viu-se, a espaços, na primeira parte, mas, não concretizando o primeiro golo, o Benfica permitiu que o adversário adormecesse o jogo inteligentemente. Jonas não foi tão mortífero hoje como é costume (não pode ser sempre, infelizmente!) e isso foi intranquilizando a equipa.

Com a alteração na segunda parte, particularmente Samaris a descair evidentemente para a posição de lateral direito, tapando e encorajando as investidas de Nélson Semedo e permitindo que Gonçalo Guedes investisse mais em tabelas e jogo interior. Guedes não esteve a bom nível ainda, ao contrário do Nélson - sim revela inexperiência, mas também uma vontade enorme e uma capacidade de dar pulmão ao jogo fora-de-série: o melhor critério virá com o tempo, acredito.
Só que não foi só desse lado que ocorreu a diferença táctica para a segunda parte: Mitroglou passou a ter ordens para procurar mais os espaços na ala esquerda, libertando Gaitán para o jogo livre e criativo, contando com as subidas de Eliseu, para os apoios. Foi precisamente daí que nasceu o desbloqueio do jogo: tabela rápida com Mitroglou a transportar o defesa, abrindo a brecha para que Gaitán, na sua classe imensa, fizesse o resto. O um a zero, depois do susto que o Astana pregou logo no início da segunda parte, com uma bola ao poste perante a desconcentração de Jardel, trazia então a tranquilidade para partir para cima do adversário e matar o jogo.

Outra vez pelo lado esquerdo, contando com o apoio de Eliseu naquela ala, nasceu o segundo golo: lance de desequilíbrio puxando o lateral esquerdo do Astana, lançando Eliseu isolado que, tendo pelo menos duas escolhas (Jonas e Mitroglou), escolheu a mais visível e deixou o grego fazer o dois a zero.

Defensivamente não houve muito trabalho, mas notou-se ainda alguma fragilidade, pelo que há ainda muito a melhorar, mas o objectivo mínimo exigível para este primeiro jogo na Liga dos Campeões foi cumprido.

 

Quanto ao jogo jogado, continua a não estar tudo bem nem tudo mal, mas nota-se que há uma evolução sustentada e começa a perceber-se que Rui Vitória sabe, pelo menos, ler o jogo e emendar.
Uma coisa é certa: Gaitán é de outro mundo. Faz-me sentir como se tivessemos ali um Messi que ninguém mais conhece. Espero que seja possível, mesmo que improvável, mantê-lo até ao final da época, pelo menos!

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 08:54




Ao Colinho do Isaías

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