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http://www.slbenfica.pt/noticias/detalhedenoticia/tabid/2788/ArticleId/43329/language/pt-PT/.aspx
Face aos incidentes registados em Madrid, que o SL Benfica desde a primeira hora lamentou e condenou, o Comité de Ética e Disciplina da UEFA decidiu penalizar o Benfica com um jogo à porta fechada.
Esta pena, no entanto, só será aplicada se nos próximos 2 anos se voltar a registar incidente de igual gravidade. A esta sanção acresce uma multa de 20 000 €.
De destacar que novo incidente durante o período de suspensão da pena determinará de forma automática não apenas um jogo à porta fechada como também nova sanção.
As multas aplicadas pela UEFA e pela LPFP ao Benfica, nos anos mais recentes, representam um valor próximo do meio milhão de euros.
Perante a gravidade dos incidentes registados em Madrid e perante o comportamento reiterado de uma minoria de adeptos que teima em penalizar o Sport Lisboa e Benfica, o clube irá estudar novas medidas a adotar nos jogos em que participa, de forma a combater os atos que reiteradamente nos têm colocado na mira disciplinar da UEFA.
Entre essas medidas, a Benfica SAD admite implementar:
a) A não requisição de bilhetes para jogos fora;
e/ou,
b) A identificação de todos os detentores de bilhetes para jogos europeus.
Foi já solicitado ao Conselho Superior dos Desportos espanhol o nome dos adeptos do SL Benfica que foram identificados e responsabilizados pelos incidentes de Madrid.
Finalmente, o Sport Lisboa e Benfica apela a todos os seus sócios e adeptos para que incidentes como os que se registaram em Madrid não voltem a repetir-se quer em jogos europeus ou nacionais, tanto em jogos realizados no Estádio da Luz como fora de casa.
Após a paragem forçada no nevoeiro da Madeira, seria natural haver alguma falta de ritmo. No entanto, e talvez devido ao tempo húmido, viu-se que o Benfica tinha era ferrugem nesta Taça. O escalonamento do onze inicial revelou rotação, sim, mas também a apresentação das melhores segundas linhas disponíveis, pelo que Rui Vitória revelou respeito pelo Vianense, como equipa mais pequena que espreita sempre agigantar-se perante uma equipa grande num jogo a eliminar. Tinha razão em pensar assim.
O Benfica entrou forte e podia ter marcado logo no primeiro minuto, se Talisca tem conseguido ultrapassar Jonas (não, não era o nosso "pistolas"). Sem ser obrigado a produzir um futebol de grande nível, a equipa do Benfica ia conseguindo criar perigo, aproximando-se, aos poucos, de um anunciado golo. Ele lá surgiu, fruto de um lançamento lateral, com Carcela a desferir um remate impressionante tecnicamente. Bastaria marcar o segundo agora.
Só que nem sempre o pouco que basta é fácil de obter. O Benfica ia conseguindo criar perigo, jogando até melhor na segunda parte que na primeira, mas a bola teimava em não entrar - entre um grande Jonas guarda-redes, o seu poste direito e a ferrugem do Benfica nesta Taça, viveu o desperdício.
"Quem não marca, sofre" - está escrito no compêndio dos ditados populares do futebol. A sabedoria popular (e de quem quer que tenha criado a expressão) ficou bem patente no que se passou a dez minutos do fim. Com o Benfica a gerir o jogo, adivinhando-se o segundo golo, eis que surge Colibaly a desferir um remate absolutamente fabuloso, aninhando a bola no mesmo canto enfeitiçado da baliza em que Carcela tinha colocado a dele. 1-1 e agora era tempo de viver o susto.
No entanto, devo confessar, não me intimidei. Senti, por qualquer motivo que não sei explicar, que o Benfica iria vencer ainda nos 90 minutos. Algo me dizia que aquele tinha sido o Momento do Vianense e que este tinha esgotado a sua boa estrela. Felizmente, estava certo. Um canto bem marcado e um Jardel a reaparecer nas bolas paradas com o seu jogo aéreo: 1-2 e jogo resolvido.
Devia ter sido mais fácil? Talvez, mas o Vianense "danificou" a camisola e não foram "pêcos" (desculpem, lembrei-me daquela clássica entrevista a um jogador de um clube das distritais, Zé Nando do S. Pedro da Cova, que recordo abaixo). Onze contra onze e a crença da taça - tudo certo. Agora há que pensar é no Galatassaray!
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
Notas:
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