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O prejuízo do beneficiado ou o benefício do prejudicado?

por Ao Colinho do Isaías, em 23.02.16

Como seria de esperar, muitos foram os que quiseram justificar a vitória clara do Benfica no Estádio Mata Real com o penalty ao cair do pano da primeira parte. Devo começar por dizer que, sendo um lance duvidoso - que é - me parece haver falta. Ainda assim, aceitaria que não fosse marcada, ao contrário de um outro de que ninguém fala, ao minuto 49, também sobre o Jonas, quando ele tocou a bola por cima e andava para trás. Como este (Jorge Ferreira) foi o mesmo árbitro que, noutros tempos de penúria há uns meses atrás, ia dando um empate ao Moreirense na Luz, com um golo em claro fora-de-jogo, como ficamos afinal?

Será o prejuízo do beneficiado ou o beneficio do prejudicado?

Nem uma coisa nem outra.

O Paços bateu-se bem, mas o Benfica foi superior. Foi superior na criação de lances de perigo, foi superior na concretização e foi superior tacticamente. Nada a apontar à estratégia do Paços, bem montada e organizada, explorando bem os momentos das transições em que o Benfica se revela mais vulnerável (grande golo de Diogo Jota, espero que vista o manto sagrado em breve!). Agora, não me venham com tretas sobre o penalty (que, admitindo ser duvidoso, penso ter existido) quando eu não reclamo nem reclamei o penalty no início da partida contra o Sporting na Luz, por exemplo, pois quem joga para ser campeão não pode se exibir de forma tão frágil perante um rival e reclamar um penalty num jogo que terminou 0-3.

O Benfica venceria este jogo: essa determinação na equipa e diferença de valor foi evidente. Diogo Jota foi o único que verdadeiramente mexeu com o jogo do Paços de Ferreira.

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 09:23


Jonas foi ao zénite cabecear

por Ao Colinho do Isaías, em 17.02.16

zé·ni·te
(árabe samt, caminho, direcção, ponto no horizonte)
substantivo masculino
1. [Astronomia]  Ponto da esfera celeste que se encontra na direcção da vertical ascendente ao ponto de observação.
2. Em sentido menos rigoroso, parte do céu sobre a cabeça do observador.
3. [Figurado]  Ponto mais elevado a que se pode chegar.

 

Havia um claro nervoso miudinho nos nossos jogadores, um sentimento de dúvida pela derrota sexta-feira. Sentiu-se isso nos momentos de decisão, na falta de calma e discernimento nos momentos essenciais de cada lance.

Este Zenit apresentou-se com uma estratégia muito limitada, especialmente na transição ofensiva. Limitou-se ao passe para o ala disponível (em grande parte das vezes, Hulk) para este transportar a bola e procurar um desenlace ou tentar servir de imediato algum companheiro que corresse em profundidade. Esta previsibilidade deu-nos, em grande parte do jogo, um descanso defensivo que, não fosse o tal nervosismo, teria permitido o conforto de pelo menos mais um golo de vantagem na eliminatória.

No entanto, há que valorizar, uma vez mais, a crença até ao fim. Jonas foi mesmo ao zénite do céu procurar aquela bola para a levar ao coração de todos os Benfiquistas. Pena que hajam alguns que não entendam a grandeza deste goleador e ponham em causa a sua presença em campo. Deixam-se levar pelas opiniões de "pseudos", com certeza...

Esta vitória foi FUNDAMENTAL para o resto da época, aconteça o que acontecer na Rússia - isto porque reabre as portas da confiança anterior para a deslocação a Paços, isto é, limpa, mentalmente, o enguiço da derrota recente.

Carrega Benfica!

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.


Nota: Absolutamente vergonhosa a análise e comentários a esta partida na RTP 1, no pós-jogo. Desde verem uma suposta falta de Jardel no lance do golo (ridículo, só mesmo vindo de alguma mente ressabiada) até quase deixarem o desejo, nas entrevistas aos jogadores e treinador do Zenit que a equipa Russa elimine o Benfica. Uma vergonha, em especial por se tratar de um canal público!

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rematado às 08:02


Sorte, inteligência e eficácia

por Ao Colinho do Isaías, em 13.02.16

Este Benfica - Porto fez-me lembrar o Porto - Benfica do campeonato passado. A equipa visitante na expectativa, suportando a pressão como possível (com um grande guarda redes e uma grande dose de sorte) e a da casa, por estranho que pareça, se apresentou nervosa e nunca se conseguiu ver livre desse nervosismo, nem mesmo após a vantagem no marcador.

Sim, o Porto teve a sorte do jogo, marcando as suas oportunidades em momentos-chave (aí está o paralelismo com o jogo do Dragão na época passada). Teve, contudo, a mesma inteligência posicional do Benfica no Dragão em Janeiro de 2015 - havia sempre um homem presente nos espaços onde o Benfica tentava criar linhas de passe. Teve, também, e tal como o nosso Benfica nesse tal jogo, a eficácia que nos faltou ontem.

Não hajam dúvidas: outro galo cantaria hoje se uma das imensas oportunidades para fazer o 2-0 ou mesmo o 2-1 tivesse entrado. No entanto o futebol não se faz de "ses" e a realidade é que foi o Porto que conseguiu, num lance posicionalmente e dinamicamente perfeito, fazer o 1-2.

A partir daí foi mais coração vermelho e astúcia azul. Estando triste com o resultado, não posso deixar de sentir que uma equipa campeã tinha a responsabilidade de arrumar o jogo depois do 1-0. Não o tendo feito, deixou o adversário crescer, acreditar, empatar e depois dar a volta. Casillas foi bom, Maxi secou Gaitán, mas isso não explica tudo. Dado o contexto antes do clássico, José Peseiro preparou a equipa bem, especialmente na vertente posicional e emocional. Rui Vitória, nem por isso.

Ainda há muito campeonato, mas tão apertados de pontos, já temos desvantagem em confronto directo com os dois rivais.

 Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 11:21


Hoje e não ontem

por Ao Colinho do Isaías, em 09.02.16

É hoje e não ontem que publico o post relativo ao jogo no Restelo. Porquê? Porque faltava o jogo de segunda-feira em Alvalade, um jogo que, sentia, teria um desfecho favorável ao Sport Lisboa e Benfica.

O meu pressentimento estava correcto. A goleada ao Belenenses coloca o Benfica, pela primeira vez esta época, em primeiro lugar.

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

 

Hoje e não ontem.

Ontem fomos medíocres. Hoje praticamos o melhor e mais eficaz futebol em Portugal.

Nada está ganho, longe disso, mas hoje (ou melhor dizendo, na próxima sexta-feira) começa um novo campeonato. O de ontem, aquele do previsto calvário imenso até Maio, já lá vai.

 

Quanto à equipa de futebol do Sporting Clube de Portugal, apenas uma reflexão acerca desta época do ano:

 

O Carnaval é uma festa que é marcada pelo "adeus à carne" que a partir dela se fazia um grande período de abstinência e jejum, como o seu próprio nome em latim "carnis levale" o indica. Para a sua preparação havia uma grande concentração de festejos populares. Cada lugar e região brincava a seu modo, geralmente de uma forma propositadamente extravagante, de acordo com seus costumes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval

 

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rematado às 08:22


Where the Boys have Иo Иame

por Ao Colinho do Isaías, em 05.02.16

Os mais recentes distúrbios causados por gente aparentemente, ao que consta, identificada com o símbolo dos Иo Иame Boys, aliados à questão dos petardos e tochas arremessadas (que nada têm de semelhante com a espectacular coreografia de tochas ao alto), causam natural preocupação no universo Benfiquista.

Ainda assim, terei de vir deixar aqui não só a minha homenagem, merecida, aos verdadeiros Иo Иame, como também apresentar distinção entre os originais e os outros.

Não posso afirmar que conheço pessoas que são Иo Иame, a não ser de vista. Tenho conhecidos que já o foram em tempos e que conhecem bem alguns dos originais, no entanto. Vi muitos jogos no antigo e saudoso Estádio da Luz na secção deles, atrás da baliza onde o Poborsky marcou este golo incrível (sim, eu estive lá com eles!) e nunca tive um único problema, nunca me senti ameaçado ou intimidado. Pelo contrário, a envolvência, o ambiente no apoio ao amor comum, de nome Sport Lisboa e Benfica, movia-me e a todos naquele sector, decerto.

O que se passa actualmente é que o espírito original dos Иo Иame Boys se encontra ameaçado por novos intervenientes que visam a legalização da claque, ao estilo da Juve Leo ou Super Dragões, podendo aí, por seu lado, ter benefícios monetários pela venda de bilhetes e acessórios, mas por outro lado, ter uma proximidade com a direcção, tal como acontece com as claques dos rivais. Tal, a acontecer, seria extremamente negativo para o Sport Lisboa e Benfica, pois singificaria que a VOZ das bancadas passaria a ser não somente a VOZ do CORAÇÃO do clube, mas a voz da direcção, que são, obviamente coisas distintas.

Pela parte que me toca só desejo força aos originais e verdadeiros Иo Иame na sua luta contra os impostores, por forma a não se perder um dos derradeiros bastiões que ainda mantêm o nosso clube perto das suas raizes populares. Os verdadeiros Benfiquistas não se deixam enganar pelos impostores, rapazes!

I want to reach out...
and touch the flame...
Where the Boys have Иo Иame.

- adaptação minha de um excerto da canção
"Where the streets have no name" da banda U2.

 

Actualização 05/02/2016, 13:25h:

Devidamente lembrado por uma leitora:

De inês Lima a 05.02.2016 às 12:12
E os U2 eram a banda preferida do Gullit, e essa uma das canções da vida dele...
Sempre Presente!

De Isaías a 05.02.2016 às 13:19
Cara Inês,

Grato por relembrares não só o Gullit (e por inferência a Rita e o Tino), bem como a importância dessa canção na sua vida. Talvez devesse ter feito referência no post, com justiça, àquele que tanto deu de si para a formação dos Иo Иame.

Vou actualizar.

Com gratidão,
Isaías

Actualização 05/02/2016, 16:42h:

Em resposta ao desafio do leitor RM:

De RM a 05.02.2016 às 14:53
Lanço o repto para que se crie um cantico com o ritmo dessa música dos U2 que envolva "Gullit" e "no name"

De Isaías a 05.02.2016 às 15:41
Caro RM,

Que tal? Com a música de «Where the streets have no name»:

"Sempre presentes
no teu Coração,
cantando o Glorioso destino
do Campeão.
Lembramos o Gullit, a Rita e o Tino...
para sempre Иo Иame... oooh
Para sempre Иo Иame!
Para sempre Иo Иame!
Havemos de ir ao Céu e voltar!
Ao Céu e voltar!
Sempre presentes
no teu coração,
Para sempre Иo Иame!"

 

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rematado às 09:21


A simplicidade da grandeza

por Ao Colinho do Isaías, em 01.02.16

De forma simples, eficaz, descomplexada, o Benfica passou com distinção o duplo teste em Moreira de Cónegos, com um saldo total de 2-10 no conjunto das duas partidas.

Para a Taça da Liga, mais fácil e espectacular. Para a I Liga, mais pragmático e eficaz.

Depois de tudo pelo que esta equipa e este treinador passaram na primeira fase da época, parece-me que a melhor resposta a todas as nossas (merecidas) críticas é mostrarem, jogo após jogo, que a crítica é, no Sport Lisboa e Benfica, a sua melhor alavanca para o sucesso Histórico que fazem dele o Glorioso.

Leia uma análise mais factual à partida acima, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

Leia uma análise mais factual à partida acima, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 08:45




Ao Colinho do Isaías

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