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Raúl-Ave rapina Rio Ave

por Ao Colinho do Isaías, em 25.04.16

Fazendo a devida ressalva em relação à infelicidade do jogador que representa o Rio Ave (e que não tem culpa nenhuma do nome que tem), há uma justiça poética que um jogo tão importante tenha sido resolvido com a ajuda infeliz de alguém cujo nome representa o que de mais bilioso há no anti-Benfiquismo: André Vilas Boas.


É claro que o outro tem uma grafia diferente e este jogador, se calhar, até é boa pessoa, mas que há algo de poético nisto, há.

 

Foi um jogo muito difícil, como esperado, mas como jogámos de uma forma estruturada - muito respeitinho pelo adversário! - dificilmente o Rio Ave nos conseguiria criar perigo, excepto num lance de bola parada ou algo fortuito. O nosso problema neste jogo residiu na criação e finalização. Podíamos e devíamos ter marcado mais cedo.

 

Só que estava escrito que tinha de ser Raúl-Ave de rapina a ir buscar aquela migalha largada pelo capitão do Rio Ave. Merecemos este desfecho, pois fomos a única equipa a querer chegar ao golo... e Raúl "9 milhões" já pagou a metade do seu passe com os seus golos cirúrgicos.

 

A sorte protege os audazes!

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 08:55


Benfica: dá-me o 35, não um enfarte!

por Ao Colinho do Isaías, em 19.04.16

Tendo feito o mais difícil após um primeiro minuto inacreditável, que resultou num golo para os visitantes de Setúbal, que foi a reviravolta no marcador, compreendi o abrandamento perto do final de primeira parte; afinal, indo a vencer por 2-1 para o intervalo, descansava-se e entrava-se forte na segunda para cedo ter o jogo resolvido.

 

Contudo, o que se viu fez lembrar os últimos meses de 2015, primeiros deste campeonato, e foi doloroso ver a postura dos jogadores. Não houve mais dinâmica, passou-se a chutar para a frente e nem propriamente posse de bola tivemos, com segurança. O Setúbal foi acreditando, mediante a nossa postura mais débil, e foi crescendo, tentando, pressionando, à procura do erro.

 

Ainda estou mais ou menos em choque com aquele lance final em que o Pizzi ia fazendo uma assistência para o primo do Makukula, pelo que não quero falar mais deste encontro: quase me dava uma coisa... até senti o arrepio frio a subir pela coluna e o peito a apertar.

 

Valeu a vitória, quando quase ia valendo o Vitória (de Setúbal, não o Rui). Por mim, não me importo nada de dar o benefício da dúvida (tendo em conta o que foram os meses iniciais desta época) e "fingir" que esta segunda parte não existiu. Em Vila do Conde terá de ser, e irá ser, outro Benfica.

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

 

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rematado às 08:42


Competimos com a honra da nossa História

por Ao Colinho do Isaías, em 14.04.16

Nenhum Benfiquista, ao contrário do que foi insinuado por alguns comentadores na RTP, ficou "satisfeito" com uma derrota ou com o facto de ter sido eliminado.

O que acontece, incompreensível para alguns, é que o Benfica compete com a honra da sua História, com os tais "ases que nos honraram no passado", não com a História do Bayern ou de outro rival. O que nos satisfez e orgulhou foi que numa época de mercenários, em que os jogadores trocam de "amores eternos" com facilidade, a equipa do Benfica demonstrou diante deste poderoso Bayern que tem um plantel de jogadores focados e determinados em honrar o peso das camisolas outrora envergadas por esses "ases do passado". Apesar das ausências forçadas, teria bastado só um pouco mais de qualidade individual (que, hoje em dia, só com milhões se obtém) para se ter conseguido eliminar o colosso alemão dirigido por um dos melhores treinadores da actualidade.

De notar que conseguimos também um 3-3 (no agregado de uma vitória e uma derrota) na fase de grupos contra a equipa do Atlético de Madrid que ontem eliminou o Barcelona de Messi, Iniesta, Suárez e Neymar.

São notas positivas de uma campanha que em nada tentam justificar a eliminação merecida diante de uma equipa melhor (e que todos pensavam ser muito melhor que o que foi, "culpa" de um Benfica organizado e determinado).

Terminamos a Liga dos Campeões esta época entre os oito primeiros que é o lugar mínimo exigível ao nome Histórico do Sport Lisboa e Benfica.

Estamos satisfeitos, isso sim, com a "luta com fervor" deste nosso Benfica, que "nunca encontrou rival neste nosso Portugal!"

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.


Agora, vamos pensar no Vitória de Setúbal!

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rematado às 09:29


5 para o 35

por Ao Colinho do Isaías, em 11.04.16

Foi mais um fim de tarde de sofrimento, com o onze necessário para alcançar a vitória em mais uma das finais que nos afastam do tão desejado (e tão improvável, há uns meses) TRI.

 

A Académica fechou-se bem no início e beneficiou de um golo que lhes caíu do nada, num corte curto de Eliseu, mas, principalmente, numa ausência de marcação à zona da segunda bola por parte de Samaris e Renato. Com natural superioridade, o Benfica pressionou e empurrou o seu adversário, criando perigo e tentando desbloquear a defesa adversária. Mitroglou cabeceou com classe para o empate e Pizzi teve a um toquezinho de distância de virar o resultado ainda no primeiro tempo.

 

Na segunda parte, a Académica mostrou porque defendo que a Primeira Liga Portuguesa não deve ter mais que 10 ou 12 equipas no máximo: anti-jogo, anti-jogo e mais anti-jogo. Nada tenho contra jogar com o relógio com bola, trocar, tentar gerir linhas e as zonas onde o adversário pode jogar. Agora, aquilo que assistimos da Académica, e que já tínhamos assistido do Boavista, é do mais reles anti-jogo: fingir lesões e procurar o conflito pela provocação. Equipas que jogam assim não pertencem à elite do futebol Português - isto se realmente quisermos uma Primeira Liga que represente o que de melhor temos no nosso nível de futebol.

 

Apesar dessa postura, fez-se justiça em Coimbra como no Bessa. Desta feita foi Jiménez, com um golo de classe, a colocar-nos a 5 jogos do tão querido 35!

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 09:50


Foi sem querer, coitadinho! Alá o guarde!

por Ao Colinho do Isaías, em 08.04.16

http://www.record.xl.pt/futebol/futebol-nacional/liga-nos/detalhe/as-explicacoes-do-cd-para-absolver-slimani.html


O Conselho de Disciplina (CD) justificou a decisão de absolver Slimani por considerar que não foi provado que o argelino "tenha corrido na direção do jogador n.º 7 do Benfica (Samaris) atingindo-o com o braço direito na nuca e agindo livre e conscientemente, bem sabendo que ao atingir o jogador adversário estaria a violar o RD da FPF". Além disso, o CD também não concluiu "sem margem para dúvidas que o lance não foi observado por nenhum elemento da equipa de arbitragem".

No acórdão, a que Record teve acesso, explicam-se também os termos da defesa de Slimani. "Não estava a correr na direção do jogador Samaris, mas sim, tal como é visível nas imagens, na direção da bola", argumentam os leões.

"O arguido [Slimani], perante a obstaculização do jogador Andreas Samaris, que abre os braços e se desloca lateralmente no momento em que o tentava contornar, tem a reação instintiva de atirar o braço para a frente, tentando rodar o seu corpo, e desfortunadamente atinge aquele jogador", diz ainda a defesa do Sporting, garantindo que "caso o arguido não tivesse projetado o braço para a frente, teria sido atingido na zona do peito pelo cotovelo" de Samaris.

Outra das razões apresentadas pelo emblema de Alvalade é "pela posição relativa do árbitro, da bola e dos jogadores Slimani e Samaris, facilmente se conclui que o lance do choque estava perfeitamente enquadrado com a linha de visão do árbitro", pelo que, conclui, Jorge Sousa "não pode ter deixado de observar o lance".

 

https://en.wikipedia.org/wiki/Rabbit_punch


Aqui o Teo "Plata o Plombo" Gutierrez também "tentou tirar o pé" e até "já telefonou ao Ventura" para pedir desculpa. E estava a ganhar, se tivesse a perder ou empatado, tinha arrancado a cabeça.

 


Um dia morre alguém e depois podemos fazer um minuto de silêncio e ficar muito consternados pela tragédia imprevisível.

 

No Rugby nem um nem outro escapavam: nem às sanções pesadas, nem ao escrutínio dos seus pares.

 

http://www.record.xl.pt/modalidades/raguebi/detalhe/argentino-suspenso-por-99-anos.html

 

E os brutos são os do Rugby, não é?

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rematado às 14:58


Dimensões

por Ao Colinho do Isaías, em 06.04.16

O Benfica fez em Munique ao Bayern aquilo que o Braga quis fazer ao Benfica na Luz.

Uma questão de dimensões; de clube, de cultura, de valia dos jogadores...

 

Com o Braga, é certo que tivemos a sorte do jogo - não sofrendo quando podíamos ter sofrido e marcando quando podíamos marcar - mas a dinâmica despertada pelo primeiro golo foi tão forte que a goleada é mais que justificada.

 

Achei curioso que Paulo Fonseca parece estar mais respeitoso quando se refere ao Benfica. Terá aprendido algo com a marca de bota que ainda deve ter ficado do pontapé no rabo que levou no Porto? Espera-se que sim.

 

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

 

Quanto a Munique, pergunto: quantas equipas teriam desmoronado após aquele golo aos 2 minutos? Sofrer um golo cedo em Munique diante deste Bayern de Guardiola não é desprimor nenhum, jogar de olhos nos olhos (com a diferença de dimensão dos jogadores disponíveis, claro) e não se limitar a sofrer vaga após vaga de ataques bávaros é um aspecto positivo e promissor. Aconteça o que acontecer, o Bayern já respeita o futebol Português novamente.

 

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

 

Ah e perdoem-me os analistas, eu, como Benfiquista e até mais esclarecido ainda pelas regras da FIFA (ver este post no NGB acerca disso), não penso que aquele lance do Lahm seja penalty. O braço está lá a apoiar o carrinho (seria quase impossível e muito pouco natural fazê-lo com os braços atrás das costas) e não há movimento do braço para ir ao encontro da bola quando esta é rematada pelo Gaitán. Em contraste com o penalty contra o Braga em que, aí sim, há movimento do braço após a bola sair do pé.

Adicionalmente, e nada tendo a ver com o assunto directamente, vendo as imagens, também me pareceu que o Fernando Torres foi bem expulso contra o Barcelona. A primeira entrada é alaranjada e ele ainda reclama com o árbitro, pondo-se a jeito. A segunda entrada, até pode ter sido um tropeção, mas quem vai entrar à bola assim habilita-se - o facto não é a intenção, mas a ocorrência: o jogador do Barcelona foi atingido com uma entrada ríspida que justifica o amarelo, que era o segundo na ocasião.

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rematado às 08:31




Ao Colinho do Isaías

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