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Sei bem que o futebol de alto nível requer vários planos de jogo e vários momentos que uma equipa seja capaz de implementar. No entanto, no meu âmago, sempre fui adepto do futebol objectivo, do passe rápido, do drible simples, da jogada eficaz. Nisso os Alemães são historicamente os melhores.
Só que ontem foram Italianos. Sarri monta as suas equipas dessa forma objectiva, sempre inclinada para a frente e intensamente pressionante. Causar-lhe-á dissabores, como se viu nos últimos 15 minutos de jogo, se não conseguir alternar com outros planos mais de contenção, mas este tipo de futebol é, para mim fascinante.
Contudo, eu sou do Benfica e, infelizmente, o que temia aconteceu. O que o Nápoles conseguiu fazer em todo o jogo, mas em particular a seguir ao primeiro golo, foi tentar sempre colocar a minha equipa em contra-pé, fazendo-a correr pela bola e espreitando a abertura deixada por quem tem de procurar o golo. Faltou objectividade ao nosso futebol. Podíamos ter marcado antes e o resultado não espelha o nosso esforço, mas premiou a equipa que sempre teve, de peito aberto, a ideia de marcar (associado à noite desastrada do Júlio, infelizmente).
Que sirva de lição: a verticalidade objectiva (o passe para a frente com critério) ganha mais jogos que a posse de bola... especialmente quando não se consegue ter bola. Tal lição evidenciou-se nos dois golos (Guedes e Sálvio) com que conseguimos amenizar esta derrota - ambos obtidos com lances de futebol simples e verticais. Aliás, já tinha sido assim em Madrid na época passada.
Análise Eu Visto de Vermelho e Branco
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