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O Sport Lisboa e Benfica tem fundamentos para se queixar, como o fez, acerca da celeridade dos processos, da dualidade de critérios dos mesmos, mas, de facto, não se pode queixar de falta de transparência por parte dos orgãos decisores disciplinares da Federação Portuguesa de Futebol.
É absolutamente claro e transparente, com esta confirmação, que, realmente, tal diferenciação no trato disciplinar existe, é implementada e goza de uma celeridade única quando é objectivamente contra o Benfica. Isto porque situações iguais com outros intervenientes têm tido trato diferente, inequivocamente.
E estamos a falar tanto dentro de campo como fora - até aí há coerência.
Se dúvidas houvessem... eis a confirmação.
Sendo a Selecção Nacional (que até se prepara para jogar no Estádio da Luz) a representação máxima da Federação Portuguesa de Futebol, talvez seja bom momento para aqui citar um Benfiquista do Brasil, que proferiu do alto da sua sabedoria profética:
Grato, caro Benfiquista, por dar voz aos nossos pensamentos, ecoando a sua voz oriunda do passado, clarificando os nossos sentimentos em relação aos directos descendentes de meretrizes que infestam as instituições Portuguesas, como é claro exemplo (apenas um de muitos) a Federação Portuguesa de Futebol.
Retirado do Párem lá com isso.
Alguma vontade, mas pouca clarividência - assim foi a exibição da nossa equipa em Paços de Ferreira. Num campo pequeno, contra uma equipa tipicamente do "tugão", com 11 jogadores atrás da linha da bola quase constantemente, exigia-se maior capacidade física para compensar a técnica e criatividade impossibilitadas de aparecer.
Era jogo para Raul, para o choque, a garra, a insistência. Era jogo para André Horta ou André Almeida no meio. Era jogo para Carrillo, mais poderoso no ombro-a-ombro, e para Cervi, mais combativo, de início. Semelhanças com este jogo em Paços teremos ainda noutros até ao fim do campeonato - há que perceber que em Portugal há uma significativa parte dos estádios na I Liga que não têm condições para beneficiar a boa prática do jogo de futebol. Nesses jogos, temos de ser diferentes, temos de ser mais como eles são e ainda assim melhores. Querer jogar na técnica num campo como o da Mata Real, perante um adversário que no momento defensivo tem uma massa aglomerada em 30 metros do campo, é cair na armadilha. Teremos de ser uma equipa de choque, de embate, de capacidade física.
Assim, demos Paços em desacerto...
...mas depois, contra todas as previsões e até em oposição àquilo que parecia facto consumado (a perda da liderança), um golo do Carvalho e uma soberba exibição do também "nosso" Varela (que até contra o seu Benfica se exibiu em grande nível), ofereceram-me uma bela prenda no meu aniversário, bem compensatória do desaire no dia anterior. «E esta, hein?!»
Grato, João! Grato, Bruno!
Um dia regressam e envergam o manto sagrado! Estamos atentos a vós!
Com o regresso à Liga, o Benfica tinha pela frente um Belenenses que vinha a melhorar bastante nos tempos recentes, podendo, fruto disso, vir jogar futebol à Luz... nos períodos em que o Benfica lho permitiu.
Entrando forte e determinado, procurando provocar o erro madrugador do adversário, o Glorioso adiantou-se no marcador num lance de crença de André Almeida e de infortúnio para o nosso conhecido Miguel Rosa. Curioso como o dedo é apontado ao jogador por querer atrasar de peito para o guarda-redes, mas ninguém parece compreender que nenhum dos seus companheiros, podendo ver a presença de uma camisola vermelha por detrás de si, lhe lançou o aviso.
De qualquer forma, após o golo obtido e mais uma ou outra jogada interessante e promissora, mas sem conclusão, o Belenenses começou a estabilizar e aproveitou o abrandamento Benfiquista para jogar. Arriscando uma defesa bem subida, com o sucesso de ter cortado três lances de perigo com essa "armadilha", os Belenenses começavam a acreditar que com um golo virariam o rumo do jogo. Só que ao intervalo estava 1-0. Resultado parco para justificar tanto abrandamento no Benfica, ainda que se possa explicar com alguma fadiga europeia, talvez.
Na segunda parte, os azuis quiseram realmente procurar a fortuna e o resultado e conseguiram, num par de lances, assustar a defesa do Benfica. Num deles, a bola vai ao poste (Miguel Rosa outra vez) e logo a seguir Mitroglou faz o 2-0 de forma espectacular. Foi fazer do ataque a melhor defesa, sem dúvida, mas abrandar com 1-0, que não é situação nova, é demasiado arriscado numa fase em que a margem de erro é mínima.
A partir daqui, mais seguro, o Benfica susteve o Belenenses sem sustos de maior e conseguiu o golo da tranquilidade pouco depois, por Salvio, arrumando a questão, indo ainda a tempo de ver Jonas regressar aos golos, após uma brilhante triangulação com Samaris (bom jogo) e Mitroglou, e também de ver André Horta regressar à equipa tanto tempo depois, ainda que só por 5 minutos.
Haverá campeonato até ao fim. Contudo, quem tem este ataque, tem a melhor defesa possível ao seu título de campeão.
Hoje não há análise.
Hoje não há dissertação sobre quem jogou bem ou jogou mal, que estratégia funcionou e qual falhou.
Hoje tivemos a nossa janela de oportunidade durante a partida, mas não conseguimos aproveitá-la perante um adversário superior.
Hoje há, apenas, uma mensagem de clarividência:
Cada um dos quatro golos sofridos hoje, contam como motivação por cada um dos títulos que compõem o Tetra que ambicionamos
e que será nosso.
Dentro do campo, em Santa Maria da Feira, num daqueles relvados crescidos "até ao joelho", de dimensões reduzidas, no interior de uma infra-estrutura sem condições para a disputa de jogos de alto nível, o Fogo Sagrado entoado no nosso Hino preencheu o coração dos nossos jogadores que lutaram o que era necessário para adicionar mais três pontos à nossa caminhada. Não foi bem jogado, mas não o poderia ser nestas condições. Complicámos o fácil, sim, mas nunca virámos a cara ao jogo, mesmo os jogadores que não estiveram bem.
Até o árbitro, ao contrário do que li numa opinião no NGB, da qual discordo, teve uma actuação equilibrada, com o mesmo critério para ambas as equipas e com apenas e somente aquele tipo de erros humanos aos quais qualquer um de nós está sujeito. Pode ser que a pressão da "macaquice" até tenha servido para motivar a imparcialidade naqueles que antes nos desejavam tão mal. Quem sabe?
Há que entender que a capacidade de luta que tivemos de ter diante de um Feirense aflito será a mesma que teremos de evidenciar em todos os jogos, particularmente fora da Luz, que nos restam - não hajam dúvidas. Precisaremos de apelar ao Fogo Sagrado dos nossos rapazes.
Contudo, este Fogo não deve ser confundido com o fogo que alguns dos nossos outros rapazes, aqueles que estão sempre lá, Sempre Preseиtes (parabéиs por mais um aиiversário!), pensaram ser boa ideia atirar para dentro de campo. Não, esse não é o nosso Fogo, esse é um fogo que nos queima, não que nos Anima, meus amigos. Numa altura em que o cerco da propaganda se aperta cada vez mais sobre a imagem do nosso clube, temos de todos estar atentos aos nossos comportamentos e àquilo que poderá ser utilizado contra a imagem do Sport Lisboa e Benfica. O desespero apodera-se deles e acreditem que toda e qualquer a oportunidade será utilizada nesse sentido. Adulterarão frases, imagens, intentos. Mostremos-lhes, pois, que é um Fogo Sagrado que nos empurra contra tudo e todos, e não um fogo incendiário tão utilizado por quem se faz de vítima na sua infinita inveja do nosso Ânimo.
Contamos com o Fogo Sagrado de todos nós para Dortmund e para o que falta desta longa e difícil caminhada que todos nós percorremos com grande vontade e solidariedade!
Honrai agora os ases que nos honraram o passado!
Parabéns Sport Lisboa e Benfica, pelo 113º aniversário!
CHAVES
Grande jogo de futebol, um raro encontro em que houveram de facto duas equipas em campo a querer jogar futebol, a procurar vencer e não apenas conter o jogo até ver se aparece qualquer coisita. Um Chaves que se mantém forte, organizado e seguro de si, veio à Luz com uma clara ideia de se impor com as armas que tem. Sendo estas inferiores às do Benfica, particularmente no centro do ataque, a diferença surgiu com naturalidade e legalidade. Mitroglou: o homem que tem feito do Tetra uma possibilidade cada vez mais próxima.
ESTORIL
Taça é sempre Taça. Eu seguramente não esperava facilidades de uma equipa que se apresenta nas meias finais com o mérito de ter derrubado as barreiras até lá chegar. A equipa do Estoril dividiu o jogo na primeira fase do encontro, mas foi perdendo o controlo dos espaços, aos poucos, para o Benfica. Pedia-se mais, no entanto, ao Glorioso.
Rafa, por exemplo, queixa-se de azar ao invés de aprender como se mete o pé à bola para um remate com mais possibilidades de ser eficaz.
Filipe Augusto esteve bem até à lesão, num lance em que Eliseu claramente se desconcentrou e ofereceu o golo ao adversário.
Contudo, apesar de bem contrariado pelo Estoril e de não ter colocado em campo uma exibição ao seu nível e ao nível exigido, o Benfica controlou os acontecimentos e acabou por vencer, uma vez mais, devido aos golos de Mitroglou.
Porque sou Benfiquista (e isso para mim tem um significado superior) não tenho qualquer problema em verificar que o segundo golo do Mitroglou foi obtido, sem dúvida, em fora-de-jogo, como pode ser verificado na imagem abaixo:
Conseguido mais um passo para nos mantermos na luta pelo Tetra e outro para nos aproximarmos da final do Jamor, há que ter máximo foco para o jogo com o Feirense, partida em que teremos de ser o habitual Benfica eficaz para vencer com menos problemas.
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