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Dos inumeráveis tipos de Benfiquistas, destaco neste momento dois:
- Os "Exigentes", que não perdem uma oportunidade para cantar a todos os ventos o quanto têm razão na sua incessante "crítica" e apreciações aparentemente infalíveis, para quem o mais importante e relevante é eles terem razão (aproveito para fazer notar que o actual Presidente do Sporting Clube de Portugal pertencia a este grupo equivalente no clube nosso rival).
- Os "Presentes", que, apesar de tudo que se passou dentro e fora das quatro linhas, se aperceberam que aquele golo de livre do Jonas, no último suspiro depois de ter falhado o penalty, aquele pressing desorganizado já no final após ter sofrido um golo injusto, aquela ausência de festejo no empate, a recuperação de um ponto quando tudo parecia perdido, representam o ponto de encontro com Krovinovic. Este foi o ponto do Marquês.
«Vemo-nos no Marquês»
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
- Vinícius de Moraes, "Soneto da Fidelidade"
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