Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Foi mais um fim de tarde de sofrimento, com o onze necessário para alcançar a vitória em mais uma das finais que nos afastam do tão desejado (e tão improvável, há uns meses) TRI.
A Académica fechou-se bem no início e beneficiou de um golo que lhes caíu do nada, num corte curto de Eliseu, mas, principalmente, numa ausência de marcação à zona da segunda bola por parte de Samaris e Renato. Com natural superioridade, o Benfica pressionou e empurrou o seu adversário, criando perigo e tentando desbloquear a defesa adversária. Mitroglou cabeceou com classe para o empate e Pizzi teve a um toquezinho de distância de virar o resultado ainda no primeiro tempo.
Na segunda parte, a Académica mostrou porque defendo que a Primeira Liga Portuguesa não deve ter mais que 10 ou 12 equipas no máximo: anti-jogo, anti-jogo e mais anti-jogo. Nada tenho contra jogar com o relógio com bola, trocar, tentar gerir linhas e as zonas onde o adversário pode jogar. Agora, aquilo que assistimos da Académica, e que já tínhamos assistido do Boavista, é do mais reles anti-jogo: fingir lesões e procurar o conflito pela provocação. Equipas que jogam assim não pertencem à elite do futebol Português - isto se realmente quisermos uma Primeira Liga que represente o que de melhor temos no nosso nível de futebol.
Apesar dessa postura, fez-se justiça em Coimbra como no Bessa. Desta feita foi Jiménez, com um golo de classe, a colocar-nos a 5 jogos do tão querido 35!
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
O Conselho de Disciplina (CD) justificou a decisão de absolver Slimani por considerar que não foi provado que o argelino "tenha corrido na direção do jogador n.º 7 do Benfica (Samaris) atingindo-o com o braço direito na nuca e agindo livre e conscientemente, bem sabendo que ao atingir o jogador adversário estaria a violar o RD da FPF". Além disso, o CD também não concluiu "sem margem para dúvidas que o lance não foi observado por nenhum elemento da equipa de arbitragem".No acórdão, a que Record teve acesso, explicam-se também os termos da defesa de Slimani. "Não estava a correr na direção do jogador Samaris, mas sim, tal como é visível nas imagens, na direção da bola", argumentam os leões.
"O arguido [Slimani], perante a obstaculização do jogador Andreas Samaris, que abre os braços e se desloca lateralmente no momento em que o tentava contornar, tem a reação instintiva de atirar o braço para a frente, tentando rodar o seu corpo, e desfortunadamente atinge aquele jogador", diz ainda a defesa do Sporting, garantindo que "caso o arguido não tivesse projetado o braço para a frente, teria sido atingido na zona do peito pelo cotovelo" de Samaris.
Outra das razões apresentadas pelo emblema de Alvalade é "pela posição relativa do árbitro, da bola e dos jogadores Slimani e Samaris, facilmente se conclui que o lance do choque estava perfeitamente enquadrado com a linha de visão do árbitro", pelo que, conclui, Jorge Sousa "não pode ter deixado de observar o lance".
https://en.wikipedia.org/wiki/Rabbit_punch
Aqui o Teo "Plata o Plombo" Gutierrez também "tentou tirar o pé" e até "já telefonou ao Ventura" para pedir desculpa. E estava a ganhar, se tivesse a perder ou empatado, tinha arrancado a cabeça.
Um dia morre alguém e depois podemos fazer um minuto de silêncio e ficar muito consternados pela tragédia imprevisível.
No Rugby nem um nem outro escapavam: nem às sanções pesadas, nem ao escrutínio dos seus pares.
http://www.record.xl.pt/modalidades/raguebi/detalhe/argentino-suspenso-por-99-anos.html
E os brutos são os do Rugby, não é?
O Benfica fez em Munique ao Bayern aquilo que o Braga quis fazer ao Benfica na Luz.
Uma questão de dimensões; de clube, de cultura, de valia dos jogadores...
Com o Braga, é certo que tivemos a sorte do jogo - não sofrendo quando podíamos ter sofrido e marcando quando podíamos marcar - mas a dinâmica despertada pelo primeiro golo foi tão forte que a goleada é mais que justificada.
Achei curioso que Paulo Fonseca parece estar mais respeitoso quando se refere ao Benfica. Terá aprendido algo com a marca de bota que ainda deve ter ficado do pontapé no rabo que levou no Porto? Espera-se que sim.
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
Quanto a Munique, pergunto: quantas equipas teriam desmoronado após aquele golo aos 2 minutos? Sofrer um golo cedo em Munique diante deste Bayern de Guardiola não é desprimor nenhum, jogar de olhos nos olhos (com a diferença de dimensão dos jogadores disponíveis, claro) e não se limitar a sofrer vaga após vaga de ataques bávaros é um aspecto positivo e promissor. Aconteça o que acontecer, o Bayern já respeita o futebol Português novamente.
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
Ah e perdoem-me os analistas, eu, como Benfiquista e até mais esclarecido ainda pelas regras da FIFA (ver este post no NGB acerca disso), não penso que aquele lance do Lahm seja penalty. O braço está lá a apoiar o carrinho (seria quase impossível e muito pouco natural fazê-lo com os braços atrás das costas) e não há movimento do braço para ir ao encontro da bola quando esta é rematada pelo Gaitán. Em contraste com o penalty contra o Braga em que, aí sim, há movimento do braço após a bola sair do pé.
Adicionalmente, e nada tendo a ver com o assunto directamente, vendo as imagens, também me pareceu que o Fernando Torres foi bem expulso contra o Barcelona. A primeira entrada é alaranjada e ele ainda reclama com o árbitro, pondo-se a jeito. A segunda entrada, até pode ter sido um tropeção, mas quem vai entrar à bola assim habilita-se - o facto não é a intenção, mas a ocorrência: o jogador do Barcelona foi atingido com uma entrada ríspida que justifica o amarelo, que era o segundo na ocasião.
Mesmo quase de saída para uma semaninha de férias, dou-me tempo para vir aqui deixar a minha homenagem a este conjunto de jogadores que, mesmo num jogo muito complicado, conseguiram manter o seu espírito "à Benfica".
O Boavista não merece este escalão, tal a choraminguice aliada à provocação. Tiveram o castigo merecido hoje e, pessoalmente, ficaria satisfeito que tivessem o castigo que merecem em Maio.
E aquele golo? Um jogador normal tinha colocado aquela bola na bancada. O Jonas não.
Fica o repto:
Jonas à campeão, Boavista na segunda divisão!
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
Quanto mais distantes ficam da salvação, mais os jogadores do Tondela entram em descrença. O grupo de jogadores não está ao nível da I Liga, é certo, mas com certeza que os verão produzir mais, logo que o veredicto esteja lançado e seja matematicamente impossível escapar à descida. Questões de arcaboiço emocional.
O nosso grande Petit, cuja saída extemporânea do Boavista é para mim ainda um mistério, veio agarrar um projecto sem pernas para andar ou, pelo menos, só podendo andar com pernas que não estas.
O Benfica não necessitou de se empenhar para vencer confortavelmente, pese os amarelos desnecessários de Jardel e Mitroglou (se bem que não me convenço que o do Grego não fosse propositado, pensando em "limpar" no Bessa). Jonas acrescentou mais dois à sua conta e só não será o melhor marcador este ano se for permitido ao Slimani passar a marcá-los com os cotovelos... e mesmo assim...
Mantivemos a liderança e ultrapassámos mais uma barreira. Juntos até ao fim, altura em que se farão as contas a esta interessante e completamente atípica época.
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
NOTA: Quanto às insinuações de Inácio acerca de Júlio César, enfim... só espero que os assalariados ao serviço de Bruno de Carvalho se mantenham nessa toada "peixeira". É que mesmo que fosse verdade, acabaram por unir ainda mais, como as declarações de Jorge Jesus já o tinham feito em relação a Rui Vitória. Pelo "peixe" lhes morre a boca - já ninguém os levará a sério quando se tratar de algo mesmo sério e grave.
Foi preciso sofrer, mas já se sabia que o sofrimento teria de fazer parte desta segunda mão. Afinal, cabia à equipa Russa, em sua casa, tudo fazer para virar a desvantagem mínima que trouxe da Catedral.
Ainda assim, o Benfica entrou com a ideia de disputar a partida e marcar o seu golo. A consegui-lo, obrigaria o Zenit a ter de escalar a montanha psicológica de três golos.
Após uma primeira parte dividida, a segunda teve um Zenit mais pressionante, pressionada que estava a equipa para marcar o golo do empate na eliminatória. Foi, curiosamente, num lance ao estilo do clube do qual o seu treinador é adepto, que o Zenit, por fim, empatou a eliminatória:
Um lance repleto de garra, de ímpeto, de irregularidade e de um árbitro complacente.
No entanto, ao contrário de outras equipas que também sofreram na pele decisões incorrectas de árbitros perante equipas Russas nesta prova, o Benfica não chorou. Acreditou, encheu o peito e foi em frente tentar resolver o jogo de seguida. É certo que contamos com o espírito de Eusébio, mas isso não torna ilegal o golo inventado pela fé de Jimenez - afinal, não há regra que se conheça que impeça a intervenção divina ou espiritual. À bota de Jimenez desceu o pé direito de Eusébio e a fé do Mexicano fez o resto: remate impressionante, defesa incrível do guarda-redes, encosto de Gaitán para o 1-1 e a resolução da eliminatória. Grato Eusébio! Grato Jimenez!
Com o adversário já resignado, Talisca ainda pôde, com facilidade e um toque de classe, fazer o segundo golo.
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
Uma equipa pequena ter-se-ia desmoronado após o golo do Zenit (ainda por cima obtido da forma que foi). Só que o Sport Lisboa e Benfica é GIGANTE!
Tinha deixado escrito, no artigo anterior, que seria a pressão a decidir este campeonato. Bom, para já, foi sem dúvida a pressão que decidiu o Sporting - Benfica de sábado. Tendo a iniciativa de jogo, até forçada sobre os jogadores, parecia, a equipa do Sporting nunca foi clarividente o suficiente para poder afirmar que dominou o jogo e que foi "tiro ao boneco".
Longe disso.
A equipa do Benfica apresentou-se organizada, pragmática e concentrada. Cometeu poucos erros e num deles ia quase sofrendo o empate. Teve sorte? Pois claro que teve. No entanto, "A sorte dá muito trabalho", como se diz por aí hoje em dia. Muito trabalho, dedicação e humildade confiante.
Disse Jorge Jesus que o Rui Patrício não fez uma defesa. Tem razão, de facto: o toque subtil do enorme jogador Mitroglou teve tanta classe, que o pseudo novo Victor Damas (como se Rui Patrício chegasse sequer aos calcanhares do enorme rival de Eusébio) só se pôde sentar para melhor assistir à comemoração. Não fez uma defesa porque não há como defender o indefensável.
Disse Jorge Jesus também que o Benfica venceu sem saber como. Talvez a imprensa tenha, de novo e como sempre (por estar sempre contra o Sporting - assim o afirma quem diz que sabe), deturpado ou entendido mal as palavras do futuro treinador do Real Madrid (ou será FC Porto, afinal?). Provavelmente Jorge Jesus, resignado com a derrota e com a inabilidade da sua equipa em dominar o jogo em sua casa (como as estatísticas abaixo revelam) e frustrado com a inabilidade dos seus jogadores em lidar com a pressão que o seu próprio presidente colocou sobre os seus ombros, terá dito: «O Benfica ganhou. Sem saber, como.», ou seja, terá assumido a derrota e admitido que, sem dispor de "saber", tê-la-á comido ele mesmo. É bem possível que afinal essas declarações mal entendidas sejam afinal mais uma campanha da comunicação social contra o Sporting.
A realidade, contudo, é que neste momento o Sport Lisboa e Benfica está na luta, quando esteve arredado em finais do ano passado. Tudo devido à pressão de uns que muito falam (e que quiseram pontapear o seu rival quando este esteve caído no chão) e à ausência desta dos que foram dados como mortos (até por mim!). A realidade é que o clube de Alvalade, com a pressão de si próprio, treme como varas verdes.
Estou seguro que ainda não foi desta, contudo, que o Sporting Clube de Portugal aprendeu que a Glória não se obtém por decreto: CONQUISTA-SE!
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
Nota 1: Penso que o Sporting deve punir Bryan Ruiz com severidade. Ter-se deixado subornar com um mero voucher para o Museu da Cerveja e um kit Eusébio é indigno. Só assim se explica ter falhado este golo cantado, certo? É que se houve um erro contra o Sporting, foi orquestrado pelo Benfica, decerto!
Nota 2: Ou então a astúcia e planeamento persecutório ao Sporting Clube de Portugal, perpetrado pelo Sport Lisboa e Benfica vai ao cúmulo, como este Benfiquista parece quer revelar:
Afinal, é certo que os adeptos leoninos já a viam "toda lá dentro" quando afinal ficou bem fora.
Como quem acompanha o futebol (não só a Liga Portuguesa, mas outros campeonatos por essa Europa fora também) sabe, quem define o objectivo de ser campeão não pode vacilar com as equipas de menor valor que a sua. Os encontros entre "iguais" são sempre uma incógnita, muitas vezes repletos de surpresas e desenlaces inesperados, mas os encontros perante equipas de menor capacidade futebolística são os que definem, em grande parte das vezes, os campeões finais. Sempre defendi isto: de que serve ganhar derbies ou clássicos se se perdem pontos com quem se tinha a obrigação de vencer?
Quem viu o Benfica do início da época (depois do desastroso planeamento da pré-época) e quem o vê agora, percebe que são duas equipas distintas. Aliás, corrija-se, um era um conjunto de jogadores e este agora, uma EQUIPA, unida pela vontade de Vitória (o objectivo e o treinador, simultaneamente). Um Benfica que conseguiu construir um estilo de jogo que tem dado e dará muito poucas hipóteses a equipas de menor valor que o seu. Tem cumprido a sua quota, tem feito a sua obrigação e não mais se sentiu abalado.
A isto, não é estranho o factor pressão. É que depois de perder por três golos na Luz com o Sporting, o Benfica tinha tudo a reconstruir. O Sporting, por seu lado, tinha tudo a provar - é que não basta golear o Benfica para ser campeão. O Presidente do clube de Alvalade sabe (e disse-o) que encontrou um clube sem mentalidade vencedora. No entanto, por não ser (considero-o eu, opinião pessoal) uma pessoa muito inteligente (compensando essa lacuna com emotividade, demasiadas vezes, pueril), Bruno de Carvalho tem colocado sobre o seu clube, sobre si, sobre o treinador (que já de si tem a pressão de ter vindo directamente do maior rival) e sobre o plantel, toda a pressão de ter de provar o seu valor (por muito que para Jesus isso sejam "peaners").
Note-se: até Dezembro, o Benfica tinha o campeonato perdido. Só podia trabalhar para melhorar o seu jogo e tentar qualquer coisinha que salvasse a época. O Sporting tinha a vela içada e navegava pelo campeonato como se já fosse Maio. Só que um tinha pressão e o outro não. Tal como a recente recuperação do Porto demonstra, este será o factor decisivo neste campeonato: a pressão. O Sporting escolheu mal a sua estratégia emocional, pois, como afirmei na altura em que Jesus foi confirmado em Alvalade, nunca iria ter um plantel esta época para ser campeão "de caras" - e o facto é que não o tem.
Ontem o Benfica cumpriu, diante de um União da Madeira que lhe roubou dois pontos e três ao Sporting, mais um passo do seu caminho, sem pressão. O Sporting, por sua vez, terá ainda dez jogos pela frente em que jogará contra o adversário da jornada e contra si mesmo, a sua emoção e o seu incontrolável (ou descontrolado neste momento, direi) desejo de ser o que o Benfica é - tal como escrevi certo dia, é um síndrome de "destino roubado". O Porto, que regressou à luta em plena Luz, dá a ideia de estar a correr algo coxo, sim, mas vai conseguindo acompanhar o ritmo do pelotão, à espera de uma oportunidade: saberá agarrá-la, se surgir?
Tudo se irá decidir com o factor pressão.
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
Como seria de esperar, muitos foram os que quiseram justificar a vitória clara do Benfica no Estádio Mata Real com o penalty ao cair do pano da primeira parte. Devo começar por dizer que, sendo um lance duvidoso - que é - me parece haver falta. Ainda assim, aceitaria que não fosse marcada, ao contrário de um outro de que ninguém fala, ao minuto 49, também sobre o Jonas, quando ele tocou a bola por cima e andava para trás. Como este (Jorge Ferreira) foi o mesmo árbitro que, noutros tempos de penúria há uns meses atrás, ia dando um empate ao Moreirense na Luz, com um golo em claro fora-de-jogo, como ficamos afinal?
Será o prejuízo do beneficiado ou o beneficio do prejudicado?
Nem uma coisa nem outra.
O Paços bateu-se bem, mas o Benfica foi superior. Foi superior na criação de lances de perigo, foi superior na concretização e foi superior tacticamente. Nada a apontar à estratégia do Paços, bem montada e organizada, explorando bem os momentos das transições em que o Benfica se revela mais vulnerável (grande golo de Diogo Jota, espero que vista o manto sagrado em breve!). Agora, não me venham com tretas sobre o penalty (que, admitindo ser duvidoso, penso ter existido) quando eu não reclamo nem reclamei o penalty no início da partida contra o Sporting na Luz, por exemplo, pois quem joga para ser campeão não pode se exibir de forma tão frágil perante um rival e reclamar um penalty num jogo que terminou 0-3.
O Benfica venceria este jogo: essa determinação na equipa e diferença de valor foi evidente. Diogo Jota foi o único que verdadeiramente mexeu com o jogo do Paços de Ferreira.
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
zé·ni·te
(árabe samt, caminho, direcção, ponto no horizonte)
substantivo masculino
1. [Astronomia] Ponto da esfera celeste que se encontra na direcção da vertical ascendente ao ponto de observação.
2. Em sentido menos rigoroso, parte do céu sobre a cabeça do observador.
3. [Figurado] Ponto mais elevado a que se pode chegar.
Havia um claro nervoso miudinho nos nossos jogadores, um sentimento de dúvida pela derrota sexta-feira. Sentiu-se isso nos momentos de decisão, na falta de calma e discernimento nos momentos essenciais de cada lance.
Este Zenit apresentou-se com uma estratégia muito limitada, especialmente na transição ofensiva. Limitou-se ao passe para o ala disponível (em grande parte das vezes, Hulk) para este transportar a bola e procurar um desenlace ou tentar servir de imediato algum companheiro que corresse em profundidade. Esta previsibilidade deu-nos, em grande parte do jogo, um descanso defensivo que, não fosse o tal nervosismo, teria permitido o conforto de pelo menos mais um golo de vantagem na eliminatória.
No entanto, há que valorizar, uma vez mais, a crença até ao fim. Jonas foi mesmo ao zénite do céu procurar aquela bola para a levar ao coração de todos os Benfiquistas. Pena que hajam alguns que não entendam a grandeza deste goleador e ponham em causa a sua presença em campo. Deixam-se levar pelas opiniões de "pseudos", com certeza...
Esta vitória foi FUNDAMENTAL para o resto da época, aconteça o que acontecer na Rússia - isto porque reabre as portas da confiança anterior para a deslocação a Paços, isto é, limpa, mentalmente, o enguiço da derrota recente.
Carrega Benfica!
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
Nota: Absolutamente vergonhosa a análise e comentários a esta partida na RTP 1, no pós-jogo. Desde verem uma suposta falta de Jardel no lance do golo (ridículo, só mesmo vindo de alguma mente ressabiada) até quase deixarem o desejo, nas entrevistas aos jogadores e treinador do Zenit que a equipa Russa elimine o Benfica. Uma vergonha, em especial por se tratar de um canal público!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.