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Hércules e o carroceiro

por Ao Colinho do Isaías, em 03.04.17

Num comentário ao post anterior, achei apropriado colocar uma parábola clássica, na qual um carroceiro, vendo a sua carroça carregada atolada na lama espessa, decide que a sua única opção é rezar a Hércules, para que o ajude a ultrapassar tal situação complicada. Pediu o favor aos deuses e ajoelhou-se. Contudo, Hércules apareceu-lhe e disse-lhe que se quiser o favor dos deuses, então que se entregue ao esforço perante o que lhe parece complicado e então beneficiará da ajuda divina.

 

Perante o Porto na Luz, o Benfica jogou bem, teve momentos de algum desacerto que foram bem aproveitados pelo adversário, e parece querer queixar-se de algum azar nos momentos de decisão em que podia ter marcado o golo da vitória e também de irregularidades na arbitragem.

Nada disso, digo eu. O caminho está correcto e traçado. Estamos na frente mas toda uma comunidade jornalística quer fazer-nos pensar que o Glorioso tem diante de si o tal lodo espesso intransponível.

 

Continuem a trabalhar, a aplicar o vosso máximo esforço, a imbuir cada gesto com o vosso mais profundo desejo de vitória. A Águia voa alto, bem acima do tal lodo onde aqueles que não lhe conseguem chegar às asas, rastejam. Ela é que escolhe quem com ela voa.

 

 

«Hércules e o Carroceiro

Certa vez um Carroceiro estava a levar uma carga pesada ao longo de um caminho enlameado. Finalmente ele chegou a uma parte da estrada onde as rodas se afundaram no lodo até a metade e o quanto mais os cavalos puxavam, mais se afundavam as rodas. Assim, o Carroceiro largou o seu chicote, ajoelhou-se e rezou ao poderoso Hércules: "Oh Hércules, ajude-me nesta minha hora de angústia," implorou. Hércules apareceu a ele e disse:

"Vamos homem! Nada de preguiça. Levante-se e ponha seu ombro à roda.
Os deuses ajudam os que se ajudam a si mesmos.

 

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rematado às 08:53

Alguma vontade, mas pouca clarividência - assim foi a exibição da nossa equipa em Paços de Ferreira. Num campo pequeno, contra uma equipa tipicamente do "tugão", com 11 jogadores atrás da linha da bola quase constantemente, exigia-se maior capacidade física para compensar a técnica e criatividade impossibilitadas de aparecer.

 

Era jogo para Raul, para o choque, a garra, a insistência. Era jogo para André Horta ou André Almeida no meio. Era jogo para Carrillo, mais poderoso no ombro-a-ombro, e para Cervi, mais combativo, de início. Semelhanças com este jogo em Paços teremos ainda noutros até ao fim do campeonato - há que perceber que em Portugal há uma significativa parte dos estádios na I Liga que não têm condições para beneficiar a boa prática do jogo de futebol. Nesses jogos, temos de ser diferentes, temos de ser mais como eles são e ainda assim melhores. Querer jogar na técnica num campo como o da Mata Real, perante um adversário que no momento defensivo tem uma massa aglomerada em 30 metros do campo, é cair na armadilha. Teremos de ser uma equipa de choque, de embate, de capacidade física.

 

Assim, demos Paços em desacerto...

 

...mas depois, contra todas as previsões e até em oposição àquilo que parecia facto consumado (a perda da liderança), um golo do Carvalho e uma soberba exibição do também "nosso" Varela (que até contra o seu Benfica se exibiu em grande nível), ofereceram-me uma bela prenda no meu aniversário, bem compensatória do desaire no dia anterior. «E esta, hein?!»

 

Grato, João! Grato, Bruno!

Um dia regressam e envergam o manto sagrado! Estamos atentos a vós!

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rematado às 08:19


Fazer do ataque a melhor defesa

por Ao Colinho do Isaías, em 14.03.17

Com o regresso à Liga, o Benfica tinha pela frente um Belenenses que vinha a melhorar bastante nos tempos recentes, podendo, fruto disso, vir jogar futebol à Luz... nos períodos em que o Benfica lho permitiu.

 

Entrando forte e determinado, procurando provocar o erro madrugador do adversário, o Glorioso adiantou-se no marcador num lance de crença de André Almeida e de infortúnio para o nosso conhecido Miguel Rosa. Curioso como o dedo é apontado ao jogador por querer atrasar de peito para o guarda-redes, mas ninguém parece compreender que nenhum dos seus companheiros, podendo ver a presença de uma camisola vermelha por detrás de si, lhe lançou o aviso.

 

De qualquer forma, após o golo obtido e mais uma ou outra jogada interessante e promissora, mas sem conclusão, o Belenenses começou a estabilizar e aproveitou o abrandamento Benfiquista para jogar. Arriscando uma defesa bem subida, com o sucesso de ter cortado três lances de perigo com essa "armadilha", os Belenenses começavam a acreditar que com um golo virariam o rumo do jogo. Só que ao intervalo estava 1-0. Resultado parco para justificar tanto abrandamento no Benfica, ainda que se possa explicar com alguma fadiga europeia, talvez.

 

Na segunda parte, os azuis quiseram realmente procurar a fortuna e o resultado e conseguiram, num par de lances, assustar a defesa do Benfica. Num deles, a bola vai ao poste (Miguel Rosa outra vez) e logo a seguir Mitroglou faz o 2-0 de forma espectacular. Foi fazer do ataque a melhor defesa, sem dúvida, mas abrandar com 1-0, que não é situação nova, é demasiado arriscado numa fase em que a margem de erro é mínima.

 

A partir daqui, mais seguro, o Benfica susteve o Belenenses sem sustos de maior e conseguiu o golo da tranquilidade pouco depois, por Salvio, arrumando a questão, indo ainda a tempo de ver Jonas regressar aos golos, após uma brilhante triangulação com Samaris (bom jogo) e Mitroglou, e também de ver André Horta regressar à equipa tanto tempo depois, ainda que só por 5 minutos.

Haverá campeonato até ao fim. Contudo, quem tem este ataque, tem a melhor defesa possível ao seu título de campeão.

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rematado às 10:02


Hoje não há análise

por Ao Colinho do Isaías, em 08.03.17

Hoje não há análise.

Hoje não há dissertação sobre quem jogou bem ou jogou mal, que estratégia funcionou e qual falhou.

Hoje tivemos a nossa janela de oportunidade durante a partida, mas não conseguimos aproveitá-la perante um adversário superior.

 

Hoje há, apenas, uma mensagem de clarividência:

 

Cada um dos quatro golos sofridos hoje, contam como motivação por cada um dos títulos que compõem o Tetra que ambicionamos
e que será nosso.

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rematado às 21:38


E vós, ó rapazes, com Fogo Sagrado

por Ao Colinho do Isaías, em 06.03.17

Dentro do campo, em Santa Maria da Feira, num daqueles relvados crescidos "até ao joelho", de dimensões reduzidas, no interior de uma infra-estrutura sem condições para a disputa de jogos de alto nível, o Fogo Sagrado entoado no nosso Hino preencheu o coração dos nossos jogadores que lutaram o que era necessário para adicionar mais três pontos à nossa caminhada. Não foi bem jogado, mas não o poderia ser nestas condições. Complicámos o fácil, sim, mas nunca virámos a cara ao jogo, mesmo os jogadores que não estiveram bem.

 

Até o árbitro, ao contrário do que li numa opinião no NGB, da qual discordo, teve uma actuação equilibrada, com o mesmo critério para ambas as equipas e com apenas e somente aquele tipo de erros humanos aos quais qualquer um de nós está sujeito. Pode ser que a pressão da "macaquice" até tenha servido para motivar a imparcialidade naqueles que antes nos desejavam tão mal. Quem sabe?

 

Há que entender que a capacidade de luta que tivemos de ter diante de um Feirense aflito será a mesma que teremos de evidenciar em todos os jogos, particularmente fora da Luz, que nos restam - não hajam dúvidas. Precisaremos de apelar ao Fogo Sagrado dos nossos rapazes.

 

Contudo, este Fogo não deve ser confundido com o fogo que alguns dos nossos outros rapazes, aqueles que estão sempre lá, Sempre Preseиtes (parabéиs por mais um aиiversário!), pensaram ser boa ideia atirar para dentro de campo. Não, esse não é o nosso Fogo, esse é um fogo que nos queima, não que nos Anima, meus amigos. Numa altura em que o cerco da propaganda se aperta cada vez mais sobre a imagem do nosso clube, temos de todos estar atentos aos nossos comportamentos e àquilo que poderá ser utilizado contra a imagem do Sport Lisboa e Benfica. O desespero apodera-se deles e acreditem que toda e qualquer a oportunidade será utilizada nesse sentido. Adulterarão frases, imagens, intentos. Mostremos-lhes, pois, que é um Fogo Sagrado que nos empurra contra tudo e todos, e não um fogo incendiário tão utilizado por quem se faz de vítima na sua infinita inveja do nosso Ânimo.

 

Contamos com o Fogo Sagrado de todos nós para Dortmund e para o que falta desta longa e difícil caminhada que todos nós percorremos com grande vontade e solidariedade!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Honrai agora os ases que nos honraram o passado!

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rematado às 09:06


Mitroglou com as Chaves da vitória (também) no Estoril

por Ao Colinho do Isaías, em 01.03.17

Parabéns Sport Lisboa e Benfica, pelo 113º aniversário!

 

CHAVES

 

Grande jogo de futebol, um raro encontro em que houveram de facto duas equipas em campo a querer jogar futebol, a procurar vencer e não apenas conter o jogo até ver se aparece qualquer coisita. Um Chaves que se mantém forte, organizado e seguro de si, veio à Luz com uma clara ideia de se impor com as armas que tem. Sendo estas inferiores às do Benfica, particularmente no centro do ataque, a diferença surgiu com naturalidade e legalidade. Mitroglou: o homem que tem feito do Tetra uma possibilidade cada vez mais próxima.

 

 

ESTORIL

 

Taça é sempre Taça. Eu seguramente não esperava facilidades de uma equipa que se apresenta nas meias finais com o mérito de ter derrubado as barreiras até lá chegar. A equipa do Estoril dividiu o jogo na primeira fase do encontro, mas foi perdendo o controlo dos espaços, aos poucos, para o Benfica. Pedia-se mais, no entanto, ao Glorioso.
Rafa, por exemplo, queixa-se de azar ao invés de aprender como se mete o pé à bola para um remate com mais possibilidades de ser eficaz.
Filipe Augusto esteve bem até à lesão, num lance em que Eliseu claramente se desconcentrou e ofereceu o golo ao adversário.

Contudo, apesar de bem contrariado pelo Estoril e de não ter colocado em campo uma exibição ao seu nível e ao nível exigido, o Benfica controlou os acontecimentos e acabou por vencer, uma vez mais, devido aos golos de Mitroglou.

Porque sou Benfiquista (e isso para mim tem um significado superior) não tenho qualquer problema em verificar que o segundo golo do Mitroglou foi obtido, sem dúvida, em fora-de-jogo, como pode ser verificado na imagem abaixo:

Conseguido mais um passo para nos mantermos na luta pelo Tetra e outro para nos aproximarmos da final do Jamor, há que ter máximo foco para o jogo com o Feirense, partida em que teremos de ser o habitual Benfica eficaz para vencer com menos problemas.

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rematado às 08:25


Messiglou!

por Ao Colinho do Isaías, em 20.02.17

A paciente capacidade de sofrimento que esta equipa demonstrou esta semana, entre o Dortmund e o Braga revela um estofo que só os campeões demonstram ter.

 

Não fizemos um grande jogo, mas notou-se que os jogadores quiseram sim evitar o erro, até porque jogaram tacticamente em risco, normalmente em assumida inferioridade numérica no meio-campo central. Fizemos sim, um jogo de grande luta, de alma, de esforço para oferecer mais 3 pontos a todos os Benfiquistas que desejam o 36, o histórico Tetra, mesmo contra os hábitos imutáveis de "burros velhos".

Mitroglou foi Messi e inventou espaço entre três defesas do Braga, para meter a bola pela "cueca" de Marafona e dar a explosão de alegria que todo um país desejava e precisava. Este nosso Grego vale ouro! Ontem foi Messiglou!

 

Veja o golo de outro ângulo.


Quanto a tudo o que rodeou este jogo, há poucos aspectos sociais mais graves que a Polícia estar politizada e é isto que claramente acontece, principalmente a norte de Portugal (e não é só com os adeptos do Sport Lisboa e Benfica, contudo são os mais numerosos e mais visíveis pela notoriedade do clube). Só em sociedades destruídas é que é possível que criminosos organizados se passeiem e pavoneiem livremente. Portugal é já uma sociedade destruída, não se enganem, e o que se passa ao redor do futebol é somente sintoma disso.

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rematado às 11:41


Realmente Temos Pena, RTP

por Ao Colinho do Isaías, em 15.02.17

Realmente Temos Pena, RTP, António Tadeia e companhia, Realmente Temos Pena.

 

Realmente Temos Pena que o Sport Lisboa e Benfica, maior clube Português e de dimensão mundial, tenha ganho.

 

Realmente Temos Pena que o Aubameyang tenha calçado as chuteiras ao contrário.

 

Realmente Temos Pena que o Mitroglou tenha sido desajeitado ao ponto de sacar um golo quase sem querer.

 

Realmente Temos Pena que o Ederson seja o melhor guarda redes a actuar num clube Português e que mais uma vez o tenha provado em campo.

 

Realmente Temos Pena, RTP, António Tadeia e companhia, de não ter sido possível vos oferecer o orgasmo que tanto procuraram o jogo todo, comentado injustamente, sempre em desfavor do clube Português com mais adeptos, aquele que vocês tanto odeiam.

 

Como tudo foi diferente no Euro, não foi? Aí, éramos todos Portugueses, não éramos?

 

E pensar que somos todos forçados a pagar esta imundice através das nossas contas da electricidade...

 

 

Notas sobre o jogo:

Adorei a primeira parte do Carrillo, sempre dentro do jogo, a pedir bola, com vontade, a tapar muito bem o seu espaço no flanco esquerdo mesmo quando a equipa não tinha tanta bola como costuma ter. Por mim, tinha ficado em campo quando entrou o Filipe Augusto (bom jogo que teve) e quem teria saído seria o Rafa.

 

Luisão quis de facto ter uma exibição que lhe permitisse celebrar a marca dos 500 jogos convenientemente e conseguiu. Tapou a sua falta de velocidade com posicionamento e espírito de comando. Foi fundamental no golo e o capitão sereno que precisámos ontem.

 

Ederson, Ederson... Oh Ederson... Tenho a impressão que até o Bento te fez uma vénia ontem, pá! Seguraste a equipa quando esta mais precisava. A serenidade deste rapaz a jogar a este nível é impressionante!

 

Lá será outro jogo, que teremos de batalhar epicamente para passar, mas por agora estamos em vantagem!

 

Força Benfica!

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rematado às 08:38


Os sinais da Águia

por Ao Colinho do Isaías, em 13.02.17

Todas as épocas, mesmo as de grande sucesso, têm as suas tempestades. Ninguém imaginaria que nesta época seria no Algarve, numa fase final da Taça da Liga sem a presença de um rival directo, que surgiria uma sacudidela de tal ordem que permitira relançar a luta pelo título. No entanto, assim ocorreu.

 

Como escrevi anteriormente, o importante era a equipa levantar-se antes que acabasse a contagem. Dois jogos em casa de seguida providenciaram cenário ideal para tal recuperação. Com o Nacional, uma boa exibição e o regresso de Jonas a alto nível. 6a feira, com o Arouca, o regresso do futebol de alto nível que esta equipa tão bem sabe pôr em campo e a surpresa Carrillo - finalmente, Carrillo! Não só pelo golo, mas pela vontade que demonstrou, de defender, de participar, de se dar ao jogo. Talvez o bloqueio psicológico da mudança directa de rivais tenha passado. Assim se espera, pois ao seu nível é um reforço de peso para o que resta competir esta época.

 

São brilhantes, os sinais da Águia.

 

 

Considero que a expulsão de Ederson foi um exagero. No entanto, sabendo nós que a arbitragem tem alterado o seu critério para pesar contra o Benfica, tal como opinei em relação ao castigo de Rui Vitória, devemos evitar pôr-nos a jeito - e o nosso brilhante guarda-redes pôe-se a jeito. Bastava ter feito um movimento de retracção com a perna após pontapear a bola. Os jogadores e equipa técnica têm de ter presente que não podem dar qualquer margem de interpretação, pois será em grande parte dos casos interpretado contra o Glorioso, dadas as pressões.

 

Venha agora o Borussia Dortmund. Esperemos que seja uma grande noite Europeia na Luz!

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rematado às 08:32


"Golinho gostoso!"

por Ao Colinho do Isaías, em 06.02.17

Perante um Nacional em apuros, no Estádio da Luz, quaisquer que fossem as circunstâncias, a equipa do Benfica teria sempre a obrigação de vencer. Juntando a essa obrigação natural de "ser Benfica" os descalabros recentes e a tabela classificativa, a equipa estava obrigada a vencer e convencer.

 

Uma parte (e apenas uma parte, reafirme-se) daquilo que de mau aconteceu no Bonfim deveu-se à aparente falta de confiança na finalização. Ora, Jonas já estava a dever golos aos postes, aos guarda-redes adversários e, principalmente, a si mesmo. O primeiro, com um cabeceamento "como manda a lei", foi um alívio, mas no segundo, obtido com um remate em arco com o pé esquerdo, deu para ver a sua expressão de "golinho gostoso!".

 

Mitroglou também estava a dever e marcou logo na segunda oportunidade que teve. É um daqueles atacantes que só a presença em campo parece fazer os outros jogar, soltarem-se. Intimida e é um pedaço de gelo na decisão. Parece que nunca sorri, mas é um homem feliz com Jonas a seu lado - nota-se!

 

 

Em suma, 3 pontos, primeiro lugar e confiança reconquistada diante de um adversário que não colocou grandes problemas. Atenção que com o Arouca do Lito Vidigal há que jogar mais.

 

Que este impulso, esta revitalização, nos sirva para retomar o nosso melhor futebol.

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rematado às 07:59




Ao Colinho do Isaías

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