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A Eusébio Cup ficou com o Torino FC. Não com "Il Grande Torino" de 1949, mas sim uma equipa e um clube em reconstrução e revitalização recente.

 

À boa moda Italiana, apresentaram muito músculo, disciplina e entreajuda, padecendo, no entanto, de uma falta de capacidade técnica que um outro Benfica aproveitaria. Foi, penso, no capítulo físico e muscular que o Torino conseguiu anular o ímpeto do Benfica, apesar do desastroso golo madrugador alcançado. Talvez fruto da carga de treinos, provavelmente necessária, os jogadores não só não conseguiram competir com a fisicalidade Torinense, como perderam gás cedo demais. As substituições, como é, aliás, frequente nestas pré-épocas, trouxeram menos pela sua quantidade e quebra, que trariam num jogo de competição oficial. Aliás, sou da opinião que a Eusébio Cup deveria ser encarada como uma competição oficial, pelo menos pelo Benfica. Por isso, o número de substituições deveria ser a oficial: 3.

 

Em qualquer dos casos, apesar da fraca exibição, parece-me que a equipa está a demonstrar trilhar um caminho positivo para atacar o tetra.

Com o Torino de 1949 relembrado, desejo agora uma Eusébio Cup com o Hajduk Split:

"Sempre presentes
no teu Coração,
cantando o Glorioso destino
do Campeão.
Lembramos o Gullit, a Rita e o Tino...
para sempre Иo Иame... oooh
Para sempre Иo Иame!
Para sempre Иo Иame!
Havemos de ir ao Céu e voltar!
Ao Céu e voltar!
Sempre presentes
no teu coração,
Para sempre Иo Иame!"

- adaptação minha de um excerto da canção
"Where the streets have no name" da banda U2.

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rematado às 09:15




6 comentários

De RM a 28.07.2016 às 14:37

Como é natural nesta fase da época a fadiga manifesta-se de forma intermitente, ou seja, tão depressa há um jogo em que os jogadores revelam grande frescura física e dinâmica ( wolfsburg) como de seguida parecem um pouco amorfos( Torino). Penso que se nota que os príncipios de jogo do final da época passada se mantêm, principalmente a nível defensivo:os adversários têm muita dificuldade em atacar pela zona central e são conduzidos para as alas, obrigando a cruzamentos, o que nos facilita a vida, pois os nosso centrais são rápidos a atacar a bola.

Ofensivamente vi algumas diferenças na primeira parte: dois extremos mais clássicos que jogam mais abertos e exploram menos o espaço interior (como faziam pizzi e gaitán) espaço que é explorado pelos laterais grimaldo e semedo( têm melhor qualidade ofensiva que almeida e eliseu). Na segunda parte inverteu-se a dinâmica na lateral direita quando entraram Pizzi e Almeida.

Os reforços:

Cervi: Bom tecnicamente, rápido com e sem bola, mas ainda sem a velocidade de raciocínio necessária para o o futebol europeu. Tem que começar a pensar e executar mais rápido. No entanto, nota-se que tem muita qualidade.

André Horta: Bom jogador que tem também uma boa técnica( principalmente no passe) mas falat-lhe ainda dimensão fisíca para se assumir como um 8 num meio campo a dois( principalmente com dois extremos mais clássico, em que tem que preencher uma área maior). Penso que Danilo lhe irá roubar o lugar mais tarde ou mais cedo.

Carrillo: Todos lhe conhecemos o potencial, precisa de ritmo e confiança.

Benitez: Rápido agressivo e bom tecnicamente penso que poderá ser um jogador importante no decorrer da época principalmente para comer metros com bola nas transições ofensivas.

Cellis: uma boa opção para o meio campo, ataca bem o espaço e a bola e tem qualidade de passe.

Em resumo, penso que temos uma equipa mais forte que no ano passado, com mais opções, sendo para mim a possível maior arma do benfica a possibilidade de desenvolver o seu futebol ofensivo de vária formas diferentes devido às diferentes característica dos nosso jogadores. Tanto podemos ter extremos mais clássicos como médios mais interiores, alternando a dinâmica nas laterais e na exploração do espaço interior.

Nota para Jonas: pura filigrana!

Temos equipa!

De Ao Colinho do Isaías a 28.07.2016 às 15:02

Já tinha saudade das análises do caro RM!

Excelente análise ao que foi o jogo e à qualidade do plantel.
Também acho que não é já preocupante a quebra física nesta partida. Veremos com o Lyon.

Temos uma qualidade e quantidade no plantel, mesmo com eventuais saídas que ainda ocorram, que não se via há muito!

Grato pela análise e comentário!
Abraço,
Isaías

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