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Já se sabia que o primeiro jogo do campeonato com o Tondela seria difícil. Ainda para mais, sabendo-se que Petit monta as suas equipas bem e que o estado do terreno seria mais parecido com um campo de cultivo de tubérculos que, cozidos, vão bem com bacalhau.
Cervi foi dos que mais sentiu o estado do terreno. Nunca conseguiu aplicar a sua técnica, nem correr com a suavidade e arranque habituais.
A ausência de Jonas será sempre sentida e Gonçalo Guedes tem uma disponibilidade física grande, mas pouca clarividência em relação às escolhas que faz com a bola.
Apesar disto, tivemos um Pizzi de alto nível, bem complementado por Nélson Semedo e um André Horta que, com Fejsa a dar-lhe segurança, se solta para espalhar futebol (dentro do que o campo permitiu). Foi aliás a magia dele que resolveu o jogo, quando o esforço da partida já pesava sobre a sua equipa.
Foi realmente começar o jogo em batatal para o acabar em Horta.
Pensar que a exibição não foi boa é um engano. Trata-se de um campo difícil e de uma equipa adversária bem montada, com uma estratégia bem definida. Obrigou o Benfica a ser lutador e a utilizar as suas individualidades ao máximo, dentro das limitações que o jogo ofereceu. Tivémos uma defesa solidificada pela entrada de Lisandro (perdão, Luisão, mas assim o foi) e pela leitura sempre antecipada de Lindelöf. Júlio César também apareceu quando necessário, mostrando o que deve ser um guarda-redes de equipa grande.
Será realmente interessante ver o que Sporting e Porto conseguirão fazer, se jogarem contra esta organização e neste estado de relva.
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