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Nesta equipa do Benfica, que já tinha demonstrado muito mais neste início de época, instalou-se repentina desconfiança, em parte motivada por uma clara diminuição de forma física. Não vou discutir se deve revolucionar-se o onze inicial, nem tão pouco irei agora colocar em causa os jogadores e o treinador, pois acredito neles (não são afirmações vãs). Essa reflexão, embora um exercício perfeitamente válido como adepto, em nada contribuirá para o que se passa no âmago do grupo.
Os lobos, agora em alcateia, estão sempre à porta, à espreita, e aproveitarão qualquer nesga que lhes dermos, mesmo entre adeptos. Não podemos abrir brechas.
Deixo, por isso, um excerto clássico que espelha o que realmente a equipa precisa e o que o treinador deverá conseguir tornar claro no grupo:
Deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Peça uma alma corajosa que careça do temor da morte,
que ponha a longevidade em último lugar entre as bênçãos da natureza,
que suporte qualquer tipo de labores,
desconheça a ira, nada cobice e creia mais
nos labores selvagens de Hércules do que
nas satisfações, nos banquetes e camas de plumas de um rei oriental.
Revelarei aquilo que podes dar a ti próprio;
Certamente, o único caminho de uma vida tranquila passa pela virtude.
- Décimo Júnio Juvenal, em Sátira X
Penso que esta Sátira do poeta Romano Juvenal, sobejamente conhecida aliás, contem toda a mensagem que a equipa de futebol do Glorioso precisa neste momento, de forma a inverter o momento que vive.
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