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Como seria de esperar, muitos foram os que quiseram justificar a vitória clara do Benfica no Estádio Mata Real com o penalty ao cair do pano da primeira parte. Devo começar por dizer que, sendo um lance duvidoso - que é - me parece haver falta. Ainda assim, aceitaria que não fosse marcada, ao contrário de um outro de que ninguém fala, ao minuto 49, também sobre o Jonas, quando ele tocou a bola por cima e andava para trás. Como este (Jorge Ferreira) foi o mesmo árbitro que, noutros tempos de penúria há uns meses atrás, ia dando um empate ao Moreirense na Luz, com um golo em claro fora-de-jogo, como ficamos afinal?
Será o prejuízo do beneficiado ou o beneficio do prejudicado?
Nem uma coisa nem outra.
O Paços bateu-se bem, mas o Benfica foi superior. Foi superior na criação de lances de perigo, foi superior na concretização e foi superior tacticamente. Nada a apontar à estratégia do Paços, bem montada e organizada, explorando bem os momentos das transições em que o Benfica se revela mais vulnerável (grande golo de Diogo Jota, espero que vista o manto sagrado em breve!). Agora, não me venham com tretas sobre o penalty (que, admitindo ser duvidoso, penso ter existido) quando eu não reclamo nem reclamei o penalty no início da partida contra o Sporting na Luz, por exemplo, pois quem joga para ser campeão não pode se exibir de forma tão frágil perante um rival e reclamar um penalty num jogo que terminou 0-3.
O Benfica venceria este jogo: essa determinação na equipa e diferença de valor foi evidente. Diogo Jota foi o único que verdadeiramente mexeu com o jogo do Paços de Ferreira.
Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.
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