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Passo a passo

por Ao Colinho do Isaías, em 06.11.17

Três pontos em zona de guerra conquistados sem espinhas. Passo a passo.

 

Mesmo defrontando mais que o futebol, mais que as outras equipas, mais que uma coligação de clubes que continua a acusar os outros daquilo que beneficia. Passo a passo.

 

Eu mantenho um silêncio de respeito, que poderá ser desfeito mais à frente.

Os meus posts têm sido e serão, por isso, parcos de palavras, mas recheados de significado.

 

Contra tudo e todos, passo a passo.

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rematado às 10:28


40 minutos à Benfica!

por Ao Colinho do Isaías, em 07.08.17

Muitas dúvidas, algumas pertinentes, outras absurdas, se levantaram entre as hostes Benfiquistas devido aos resultados e exibições dos jogos de pré-época. Eu mantive-me em silêncio quanto a isso, por me aperceber que o que estava a ser feito nesses jogos era um reforço da condição física, para uns, e um teste à utilidade imediata, para outros. Sabia, mesmo antes de Rui Vitória o dizer na conferência de imprensa que antecedeu a Supertaça, que o Benfica se apresentaria competitivo no Sábado, o que não quer dizer que vencesse, pois uma final é uma final.

 

Pois bem, a entrada do Benfica desconjuntou um Guimarães aguerrido (como sempre) e desfez o plano de jogo que Pedro Martins tinha montado, que passava por uma contenção de resultado, procurando enervar o Benfica, para depois tentar dar uma machadada no adversário. Obrigados a reagir com o 1-0 de Jonas, o Benfica aproveitou vez após vez esse necessário adiantamento e marcou um apenas quando teve oportunidade para se aconchegar num confortável 4-0. Como não conseguiu finalizar, quando o Guimarães reduz, num lance entre o fortuito e a falha de André Almeida (Bruno Varela devia ter falado com o colega, mas tecnicamente a culpa não é dele), o jogo relança-se.

 

A segunda parte foi, tendo em conta a proximidade de jogos importantes, pautada por uma tentativa de gestão de jogo que não funcionou muito bem. Com a condição física a ressentir-se depois de intensa primeira parte, a equipa não conseguia manter a bola e ofereceu algumas oportunidades ao adversário que podia ter empatado, não fosse Varela e a inabilidade de Hurtado. A entrada de Raúl, contudo, mexeu logo com a partida e inverteu a pressão. Raphinha foi forçado ao erro, deu o ouro ao "bandido" Pizzi e este esperou até ao momento exacto e deu a Raúl, com a mesma classe com que tinha dado a Seferovic, metade do golo que este converteu primorosamente. Estava arrumada a questão.

 

 

Foram 40 minutos à Benfica aos quais poucos adversários em Portugal terão capacidade para resistir. Há que melhorar a finalização e, com melhor condição física mais à frente, gerir de outra forma a posse de bola sob pressão. Vem o Braga a seguir, rumo ao Penta.

 

NOTA: Neste momento, o onze é Jonas, Cervi, Pizzi, Fejsa, Luisão e mais seis!

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rematado às 08:43


Dobradinha! Grande (Rui) Vitória!

por Ao Colinho do Isaías, em 30.05.17

Diante de um Vitória demasiado agressivo, não travado por uma arbitragem disciplinarmente passiva, o Benfica uniu-se, fez-se forte e conseguiu resolver uma final complicada em 5 minutos na segunda parte.

 

 

O jogo em si foi mais de luta que de espectáculo, mas o que queríamos concretizou-se. Juntámos mais uma dobradinha ao inédito Tetra e vamos de férias com a chama imensa bem acesa.

 

Parabéns a Rui Vitória por a acender, por nunca tremer diante do trabalho à sua frente, por nunca temer a derrocada quando a derrota nos visita. Fiel, dedicado, humilde. Coerente, sereno, competente.

Vamos de férias tranquilos, sabendo agora que na "Cadeira de Sonho" está um Sonhador com os pés bem assentes no chão.

 

Rumo ao 37! Rumo ao Penta!

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rematado às 09:08


A redenção de um TETRA

por Ao Colinho do Isaías, em 14.05.17

Tais foram as lágrimas que ontem brotaram nos meus olhos, pela emoção da vitória sobre o Vitória de Guimarães, do futebol avassalador, da História, sim, mas sobretudo pelo entendimento profundo do que realmente foi alcançado. Nestes momentos, o Benfica dá-nos a oportunidade, a cada um de nós, de nos erguermos acima do lodo inerente à nossa existência. Os problemas mundanos extinguem-se, as preocupações tornam-se supérfluas, ocorre uma "pequena morte" que nos deixa saborear o êxtase da transcendência.

 

 

Só que o Benfica não venceu apenas, fez mais que isso. Abrasou uma vez mais, com a Luz intensa do seu íntimo sol, todos os vampiros conscientes e inconscientes, que desesperam por tapar a contínua manifestação do Fogo Sagrado, para subsistirem. Desligados da vida, eles invejam-nos por o Benfica nos ter escolhido, por nos imbuir com estas chamas que, ao contrário do que se diz, não criam um Inferno da Luz, mas sim que queimam um Inferno (o da mundana existência) com a Luz.

 

Este é, para mim, também, um momento de redenção. A coragem de um homem é mais facilmente vista pela forma como aceita os seus erros e assume e admira os seus melhores. Sofri de cegueira. Não reconheci Rui Vitória nem quando o vi, nem quando começou perdendo no nosso clube. Não tive a clarividência de perceber e só o milagre da conquista que ainda foi a tempo de conseguir na época passada me mostrou. Ainda assim, apesar de ter mudado o meu discurso aqui no blog, ainda me faltava assumir o erro.

A diferença individual entre Jorge Jesus e Rui Vitória, bem como o efeito que cada um tem nos que os rodeiam, é abissal. Fomos levados pela tentação da boçalidade nos momentos de vitória. Confundimos exigência com prepotência. A isto tudo, Rui Vitória reagiu com coerência, consistência e tranquilidade. Devolveu àqueles que seguem o Benfica um sentimento tão mais próximo da originalidade do próprio clube, tão genuíno, que se tinha perdido pelas eras mercantis, onde deixámos em lápides alguns dos últimos verdadeiros idealistas.

 

Só que o Benfica não existe fora do seu contexto. Se a era é mercantil, então o Benfica adapta-se. Se o nosso Símbolo é uma estaca cravada na escura Roma, qual um farol (por isso nos situamos na Luz), então si fueris Romae, Romano vivito more (em Roma faz como os Romanos). Se a era é mercantil, então quem melhor que um mercador astuto para liderar o clube e empresa? Luís Filipe Vieira, a quem reconheço variados defeitos que foi revelando ao longo destes 15 anos, tem o mérito de perceber "como ser Romano" antes dos outros. Deu ao Benfica as ferramentas próprias para se afirmar de novo neste novo mundo, tão distante dos tempos da fundação, como outros antes dele o fizeram. Adaptou o clube aos novos tempos. Mesmo que o tenha feito partindo de motivações egoístas, tornou-se num homem cujo Destino se revelou muito maior do que ele próprio.

 

«O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.»
- in Tabacaria, Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)

 

Vieira encontrou, nestes dois anos, em Rui Vitória, o contraponto fundador, o idealista à imagem de figuras de proa do nosso clube no início e meio do século XX. O homem que soube acender um outro tipo de lume em nós todos, através da comunicação calma e respeitosa, mesmo nos momentos em que teve de se exaltar perante as circunstâncias. A fortuna que o acompanha, acompanha-nos agora, porque Rui Vitória fundiu-se tão naturalmente com o Benfica que, agora, parece que nasceram juntos. E não tenho quaisquer dúvidas que a sua Sorte, tão aliada às suas outras competências nos momentos mais cruciais, tem sido a força da sua "raça ardente e viva". Peço perdão, Rui Vitória. Grato pela alegria e inspiração, que vão bem além das vitórias conquistadas.

 

E agora, celebre-se mais um pouco. Somos TETRA, porra!

 

Daqui a duas semanas, já há mais um troféu para conquistar - sempre com o máximo respeito pelos adversários (humanos como nós), sem tomar absolutamente nada como garantido, com total humildade e uma ardente vontade de saborear de novo a transcendência.

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rematado às 20:50


Edifício que treme mas resiste, é mais seguro

por Ao Colinho do Isaías, em 03.05.16

Foi um fim de semana de dupla futebolada Benfiquista. Nesta recta final, com os nervos todos à flôr da pele, a equipa continua unida, determinada e bafejada pela tal estrelinha que só os campeões merecem. Trememos sim, mas temos sido sujeitos a um verdadeiro terramoto à nossa volta.

 

Edifício que treme mas resiste, é mais seguro que o que finge não tremer e tem as paredes a ruir!

 

Foi, por isso, com muito mais trabalho que estética que o Glorioso ultrapassou a barreira Guimarães para o campeonato e a barreira Braga para a Taça da Liga.

 

Quanto ao Guimarães: inacreditável postura de Sérgio "eu-já-fui-FCP-mas-agora-ninguém-gosta-de-mim-lá" Conceição. Uma frustração sem limites, um azedume típico de um perdedor que teve nas mãos um troféu o ano passado e deixou-o fugir em 5 minutos, que teve a oportunidade de levar um histórico Guimarães de novo à Europa mas culpa os jogadores por deixar escapar vantagens. Este treinador não só é pessoalmente baixo, como é um perdedor. Todo o mundo tem culpas no seu insucesso, nunca ele.

Ganhámos uma verdadeira batalha, mais que um jogo de futebol.

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.


Quanto ao Braga: foi um jogo sem Jonas e outro com. Duas metades completamente diferentes, diferenciadas exactamente pela qualidade do nosso mais-que-goleador. Houve outra vez a choraminguice sem sentido em relação às arbitragens, desta vez de Paulo Fonseca (que até tinha estado bem composto aquando do jogo para o campeonato), mas nem uma palavra quanto à falha inaceitável (e não é a primeira) de um guarda redes deste nível.

 

Que venha mais uma final desta taça que ninguém quer e o Benfica acumula.

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

Vamos lá agora à Madeira, concentrados e determinados em dar mais um passo para o 35!

 

NOTA: Uma palavra para a extraordinária época do nosso Glorioso Andebol! Impressionante a ascensão desta equipa e o que já garantiu e tem possibilidade de garantir ainda. De excelência. À Benfica!

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rematado às 09:18


Vá de retro, Satanás!

por Ao Colinho do Isaías, em 18.05.15

Nem o Satã conseguiu impedir o 34, o BI, para o Sport Lisboa e Benfica!

Houve o bruxo de Fafe, seu amigo pessoal, com quem, aparentemente, partilha umas cabidelas à ceia, mas houve também o da Praia da Vieira (não do Vieira, atenção), que cobrou um favor a Deus (e fez um ensopado muito duvidoso!) para expurgar a influência demoníaca.


Quem viu o jogo no D. Afonso Henriques bem podia ficar a pensar que era o menino com o 666 no alto da peúga quem comandava a bola, tal era o "tiro ao boneco" e a enorme "sorte" que protegia a baliza do Vitória (bom, sorte e um fiscal-de-linha vesgo)! Era no poste, era no nariz, na bochecha, na bancada - em todo o lado a bola acertava menos no fundo das redes. Era o tio S, o Rabudo, a fazer das suas, só podia!

Depois ouviu-se a notícia do golo do Porto. Com todo este azar, apesar do domínio da equipa encarnada, será que teríamos o BI já? A equipa começou a ficar nervosa, pouco esclarecida, mas manteve-se sólida. Na segunda parte, houve um pouco mais de Vitória, mas o Benfica manteve o controlo. Só que os minutos passavam e o Glorioso teimava em não marcar. O relógio continuava a sua dança, os 90' aproximavam-se e... nada! Nem a Onda Vermelha conseguia empurrar a bola para a baliza do Guimarães.

E pouco depois... GOLO!!! Festejos nas bancadas, enorme grito de celebração... mas... a bola não entrou... terá sido? SIM! Golo do Belém!!!

Bastava aguentar. Aguentou-se. Foram minutos de grande tensão, nervosismo, vontade de euforia. O apito final trouxe uma enorme alegria a todo um país - a todo um mundo.

O SPORT LISBOA E BENFICA conquistou o 34º título de Campeão Nacional e sagrou-se BI-Campeão!


Só que o Satã, aborrecido por ter sido contrariado no favor que tentava prestar ao seu grande amigo de Fafe, tomou posse das almas dos seus mais fiéis servos e tratou de estragar a festa. Havia que punir a alegria que o envergonhava, a ele que tão poderosamente se tinha implantado neste jardim à beira-mar plantado e que fazia do futebol o seu joguete preferido! Não podia ser. O orgulho do Demónio é coisa séria e tem de ser protegida.

PSP começa em Guimarães e acaba no Marquês


O Vitória lamentou-se que os adeptos do Benfica lhes vandalizaram a casa. Não sou nada a favor deste tipo de coisas, não sou de todo. Ainda assim, parece-me ter sido um esquema por parte do Presidente de Assembleia Geral do Vitória para sacar dinheiro à Seguradora. É que não se provoca um gigante assim sem consequências. Com certeza que muito irão choramingar porque eles até foram bastante simpáticos e hospitaleiros para com os benfiquistas que foram ao estádio. Penso que ao intervalo houve até direito a umas massagens aos pés e uns suminhos de fruta (não é dessa, de fruta, fruta mesmo!) distribuidos por entre o pessoal de vermelho visitante, tal era o prazer que eles tinham em receber os adeptos do clube que lhes enchem o estádio uma vez por época. Foi assim, não foi, Vitória de Guimarães? Quem não se sente, não é filho de boa gente! Ainda assim, reafirmo: sou contra estes actos criminosos.


A FESTA, essa, foi de norte a sul. Foi de todo o mundo.


As imagens da festa do bicampeonato por todo o Mundo


Fui então ver o que se tinha passado no Restelo, surpreendido que estava com o resultado. Fiquei impressionado, negativamente, pela falta de qualidade do jogo de um clube que tinha aspirações ao título.


O Porto jogou mal, tão mal, tão fraco tanto a defender como a atacar, que penso que o próprio porta-voz da lenga-lenga das arbitragens (projecção Freudiana) teve de se render à evidência. Ajoelhou-se, primeiro, em deferência e solidariedade para com Jesus, ao minuto 92 e depois felicitou-nos a todos, e bem, que levámos este nosso Sport Lisboa e Benfica ao colo durante toda esta campanha!


E bom! Vá de retro Satanás, que o Glorioso tem Jesus!
(E também o bruxo da Praia da Vieira!)

 

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rematado às 15:57




Ao Colinho do Isaías

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O verdadeiro Isaías!


Jorge Jesus? Nunca Mais!


Jonas, um de nós!


Campeões Eternos


Fehér, eterno 29


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