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Medo de Palco

por Ao Colinho do Isaías, em 12.03.18

Tal como Rafa, que só agora, ao fim de muito tempo, conseguiu equilibrar-se emocionalmente para ter a confiança de envergar o Manto Sagrado para expôr livremente todo o seu futebol, também João Carvalho, um talento incrível, precisa do seu tempo para que os ajustes mentais aconteçam.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tanto um como o outro, com caminhos diferentes para lá chegar, cumpriram a primeira parte de um Sonho de uma vida: chegar à equipa principal do Sport Lisboa e Benfica.

 

Só que vestir a camisola não chega. Não é sonho cumprido pertencer ao plantel. É ser decisivo, é participar activamente na alegria de toda esta gente que tem um Fogo Sagrado no coração.

 

Esse passo do sonho, custa um pouco mais. É o Medo de Palco, o receio de ser feliz, de cumprir tudo o que tanto se anseou e nada ter mais a que almejar: é cumprir a transcendência.

 

Rafa demorou mais de um ano a dar o passo para ser decisivo na equipa.

A João Carvalho, que é um jogador incrivelmente talentoso, deverá ser dado o tempo que precisa.

O seu momento certo chegará, como o de Rafa chegou. Rui Vitória é o Homem certo para tal desígnio.

 

O sonho está aí, João, ao alcance do teu Coração!

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rematado às 12:52

Alguma vontade, mas pouca clarividência - assim foi a exibição da nossa equipa em Paços de Ferreira. Num campo pequeno, contra uma equipa tipicamente do "tugão", com 11 jogadores atrás da linha da bola quase constantemente, exigia-se maior capacidade física para compensar a técnica e criatividade impossibilitadas de aparecer.

 

Era jogo para Raul, para o choque, a garra, a insistência. Era jogo para André Horta ou André Almeida no meio. Era jogo para Carrillo, mais poderoso no ombro-a-ombro, e para Cervi, mais combativo, de início. Semelhanças com este jogo em Paços teremos ainda noutros até ao fim do campeonato - há que perceber que em Portugal há uma significativa parte dos estádios na I Liga que não têm condições para beneficiar a boa prática do jogo de futebol. Nesses jogos, temos de ser diferentes, temos de ser mais como eles são e ainda assim melhores. Querer jogar na técnica num campo como o da Mata Real, perante um adversário que no momento defensivo tem uma massa aglomerada em 30 metros do campo, é cair na armadilha. Teremos de ser uma equipa de choque, de embate, de capacidade física.

 

Assim, demos Paços em desacerto...

 

...mas depois, contra todas as previsões e até em oposição àquilo que parecia facto consumado (a perda da liderança), um golo do Carvalho e uma soberba exibição do também "nosso" Varela (que até contra o seu Benfica se exibiu em grande nível), ofereceram-me uma bela prenda no meu aniversário, bem compensatória do desaire no dia anterior. «E esta, hein?!»

 

Grato, João! Grato, Bruno!

Um dia regressam e envergam o manto sagrado! Estamos atentos a vós!

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rematado às 08:19




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