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Tack så mycket, Lindelöf!
Boa sorte no lado vermelho de Manchester!
NOTA 1: Extraordinário coração no Hoquei! Falta uma final!
NOTA 2: Grande desilusão no Futsal... mas, para mim, Joel Rocha deve continuar, com uma pequena revolução no plantel. Há jogadores no plantel que não têm qualidade técnica para as exigências de um Benfica forte nacional e internacionalmente.
Tivemos um jogo de grande sofrimento diante de um Estoril muito bem organizado e com enorme capacidade de pressão em todo o terreno. Alguém esperava algo diferente?
Nem seria desejável.
Não escreverei sobre futebol, tácticas ou jogadores. Escreverei sim sobre o que nos habituámos a chamar de "Mística", pois será a ela que teremos de apelar dia após dia.
A História do Benfica fez-se de vencer o impossível, que afinal era superável. Fez-se da dignidade de vencer em campo, mostrando-lhes todo o respeito, aqueles que quiseram acabar connosco inúmeras vezes. Fez-se de superar a traição, o abandono, o desdém, sempre, sempre com a vitória honrada e transcendente.
Foi o Fogo Sagrado, inspirando homens como tu e eu, que fez a nossa História, que nos transcendeu.
Este ano não é nem será diferente: no pé do Lindelöf, no pé do Jonas, na cabeça de Lisandro. Nos pés e cabeças e esforço de tantos remates certeiros que já alcançámos e dos tantos que ainda iremos conseguir.
Enquanto nos focarmos apenas e só em nós mesmos, enquanto procurarmos a nossa transcendência através da vitória, sejam quais forem os obstáculos no caminho, com o Fogo Sagrado, está o Quarto Anel; recheado de ilustres, que virá afinar a pontaria, fortalecer os músculos, inspirar a alma dos nossos bravos representantes em campo.
Sem rancores. Sem medo. Sem dúvidas.
Honrai agora os ases que nos honraram o passado!
Depois falamos do jogo.
Por agora, Pablito Lindelöf!
A Supertaça é o primeiro troféu da época, apesar de se desenrolar cedo de mais na época para que se perceba o que aí vem com garantia. Consegue ver-se quem está melhor naquela fase, poderá prever-se o potencial, mas a época será longa e difícil de prever.
Posto isto, a verdade é que ontem se verificou que o Benfica 2016/17 de Rui Vitória será tão ou mais atacante que o de 2015/16.
Por um lado, tem a coesão de quem joga junto há bastante tempo: Pizzi dá à equipa um jogo central que nenhum outro extremo do plantel tem para dar e complementa Jonas de olhos fechados, enquanto Mitroglou, apesar de ontem me parecer mal fisicamente, percebe o que tem de fazer para que Jonas se solte. Ah! E habemus Júlio César! Que exibição do nosso guarda-redes!
Por outro, tem qualidade nos reforços: Cervi é craque, fazendo lembrar o melhor Saviola, e ganhou confiança com o seu primeiro golo. André Horta começa a entender melhor a sua função e a desempenhá-la bem, libertando-se da comparação com Sanches. Grimaldo dá muito mais técnica à equipa que Eliseu, perdendo na componente física para o seu colega de posição.
Parece-me, no entanto (e se ficar no plantel), que Jardel deverá jogar por Luisão. O capitão é importante psicologicamente, mas obriga a que Lindelöf corra por dois e esteja sempre na dobra. Jardel é, nesta fase da carreira, uma melhor solução... se ficar no plantel.
De qualquer modo, verifica-se que a melhor defesa ao título que o Benfica poderá aplicar estará no ataque. Afinal, se se conseguir fazer dois a três golos por jogo, dificilmente não se conquistarão três pontos. Há muito a melhorar defensivamente, mas penso que isso virá com tempo, sinceramente.
Venha lá o Tondela!
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