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Alguma vontade, mas pouca clarividência - assim foi a exibição da nossa equipa em Paços de Ferreira. Num campo pequeno, contra uma equipa tipicamente do "tugão", com 11 jogadores atrás da linha da bola quase constantemente, exigia-se maior capacidade física para compensar a técnica e criatividade impossibilitadas de aparecer.

 

Era jogo para Raul, para o choque, a garra, a insistência. Era jogo para André Horta ou André Almeida no meio. Era jogo para Carrillo, mais poderoso no ombro-a-ombro, e para Cervi, mais combativo, de início. Semelhanças com este jogo em Paços teremos ainda noutros até ao fim do campeonato - há que perceber que em Portugal há uma significativa parte dos estádios na I Liga que não têm condições para beneficiar a boa prática do jogo de futebol. Nesses jogos, temos de ser diferentes, temos de ser mais como eles são e ainda assim melhores. Querer jogar na técnica num campo como o da Mata Real, perante um adversário que no momento defensivo tem uma massa aglomerada em 30 metros do campo, é cair na armadilha. Teremos de ser uma equipa de choque, de embate, de capacidade física.

 

Assim, demos Paços em desacerto...

 

...mas depois, contra todas as previsões e até em oposição àquilo que parecia facto consumado (a perda da liderança), um golo do Carvalho e uma soberba exibição do também "nosso" Varela (que até contra o seu Benfica se exibiu em grande nível), ofereceram-me uma bela prenda no meu aniversário, bem compensatória do desaire no dia anterior. «E esta, hein?!»

 

Grato, João! Grato, Bruno!

Um dia regressam e envergam o manto sagrado! Estamos atentos a vós!

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rematado às 08:19


O prejuízo do beneficiado ou o benefício do prejudicado?

por Ao Colinho do Isaías, em 23.02.16

Como seria de esperar, muitos foram os que quiseram justificar a vitória clara do Benfica no Estádio Mata Real com o penalty ao cair do pano da primeira parte. Devo começar por dizer que, sendo um lance duvidoso - que é - me parece haver falta. Ainda assim, aceitaria que não fosse marcada, ao contrário de um outro de que ninguém fala, ao minuto 49, também sobre o Jonas, quando ele tocou a bola por cima e andava para trás. Como este (Jorge Ferreira) foi o mesmo árbitro que, noutros tempos de penúria há uns meses atrás, ia dando um empate ao Moreirense na Luz, com um golo em claro fora-de-jogo, como ficamos afinal?

Será o prejuízo do beneficiado ou o beneficio do prejudicado?

Nem uma coisa nem outra.

O Paços bateu-se bem, mas o Benfica foi superior. Foi superior na criação de lances de perigo, foi superior na concretização e foi superior tacticamente. Nada a apontar à estratégia do Paços, bem montada e organizada, explorando bem os momentos das transições em que o Benfica se revela mais vulnerável (grande golo de Diogo Jota, espero que vista o manto sagrado em breve!). Agora, não me venham com tretas sobre o penalty (que, admitindo ser duvidoso, penso ter existido) quando eu não reclamo nem reclamei o penalty no início da partida contra o Sporting na Luz, por exemplo, pois quem joga para ser campeão não pode se exibir de forma tão frágil perante um rival e reclamar um penalty num jogo que terminou 0-3.

O Benfica venceria este jogo: essa determinação na equipa e diferença de valor foi evidente. Diogo Jota foi o único que verdadeiramente mexeu com o jogo do Paços de Ferreira.

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 09:23


E dos três, dois já cá cantam

por Ao Colinho do Isaías, em 28.09.15

A derrota no Dragão por 1-0 na jornada anterior, tinha deixado o Benfica a quatro pontos, impulsionando o FC Porto para a liderança. Uma semana depois, desses três pontos perdidos no Dragão, dois já cá cantam, recuperados. Os Portistas não foram além de um empate com o Moreirense (continuando a não mostrar evolução exibicional), enquanto que o nosso Sport Lisboa e Benfica bateu o Paços de Ferreira por 3-0. Como bónus, tivemos um Sporting também com pouca ou nenhuma evolução a empatar no Bessa.

Quanto ao nosso jogo, grandes, enormes 15 minutos iniciais. Dinâmica, pressão, sufoco mesmo - um pouco tiro ao boneco, só que a bola teimava em não entrar, e, se tivesse entrado, de certeza teríamos goleada por outros número ainda mais expressivos. A bola não entrou e o Paços foi equilibrando as ocorrências. Acertou as marcações, subiu em bloco, ocupou o espaço entre linhas, povoando-o muito organizadamente e roubou a bola ao Benfica. Com isto, criou perigo constante, ameaçando sempre com intento a abertura do marcador. Ainda assim, o Benfica, submetido que foi a esta pressão, não vacilou, defendeu com critério, concentração e organização. O que pensei nesta fase do jogo foi: "Se este jogo tivesse sido há umas três ou quatro jornadas atrás, perderíamos, provavelmente". Só que a evolução nos processos nota-se e, após aguentar a pressão de uma equipa bem organizada e com um plano de jogo que não se limitou ao aspecto defensivo (palmas ao Paços e ao seu treinador), apareceu o artilheiro deste nosso Glorioso, o homem que nos deslumbra com a sua capacidade de finalização. Precisou de meia oportunidade e fez um golo brilhante.

Após o intervalo, a equipa do Paços quis voltar ao jogo, mas o Benfica não deixou. Só que o segundo golo não chegava e, por isso, a dúvida quanto à conquista dos pontos permanecia. O Paços não desarmava, mas o Benfica não permitiu, nessa fase, demasiadas facilidades.
O surgimento do segundo golo, finalmente, veio acalmar o jogo e permitir a gestão. Gaitán descobriu Guedes à entrada da área e este, com sorte, conseguiu marcar o seu primeiro golo oficial pelo Benfica.

Foi o mesmo Guedes que mostrou ter afinal mais capacidade para jogo colectivo: dominou em boa posição ao segundo poste e tocou para trás, para Jonas finalizar o 3-0.


Em suma, temos uma equipa cada vez mais coesa e segura de si. Vê-se notória evolução nos processos e nas transições, apesar de haver ainda muito trabalho pela frente. E André Almeida dá uma segurança ao meio campo Glorioso que o torna, para já, essencial a meu ver!
É claro que há muito campeonato pela frente e tudo pode mudar, mas enquanto se verificar esta evolução, o Campeão voltou!

Leia uma análise mais factual à partida, por Eu visto de Vermelho e Branco, aqui.

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rematado às 09:17




Ao Colinho do Isaías

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O verdadeiro Isaías!


Jorge Jesus? Nunca Mais!


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Campeões Eternos


Fehér, eterno 29


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