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Muitas dúvidas, algumas pertinentes, outras absurdas, se levantaram entre as hostes Benfiquistas devido aos resultados e exibições dos jogos de pré-época. Eu mantive-me em silêncio quanto a isso, por me aperceber que o que estava a ser feito nesses jogos era um reforço da condição física, para uns, e um teste à utilidade imediata, para outros. Sabia, mesmo antes de Rui Vitória o dizer na conferência de imprensa que antecedeu a Supertaça, que o Benfica se apresentaria competitivo no Sábado, o que não quer dizer que vencesse, pois uma final é uma final.
Pois bem, a entrada do Benfica desconjuntou um Guimarães aguerrido (como sempre) e desfez o plano de jogo que Pedro Martins tinha montado, que passava por uma contenção de resultado, procurando enervar o Benfica, para depois tentar dar uma machadada no adversário. Obrigados a reagir com o 1-0 de Jonas, o Benfica aproveitou vez após vez esse necessário adiantamento e marcou um apenas quando teve oportunidade para se aconchegar num confortável 4-0. Como não conseguiu finalizar, quando o Guimarães reduz, num lance entre o fortuito e a falha de André Almeida (Bruno Varela devia ter falado com o colega, mas tecnicamente a culpa não é dele), o jogo relança-se.
A segunda parte foi, tendo em conta a proximidade de jogos importantes, pautada por uma tentativa de gestão de jogo que não funcionou muito bem. Com a condição física a ressentir-se depois de intensa primeira parte, a equipa não conseguia manter a bola e ofereceu algumas oportunidades ao adversário que podia ter empatado, não fosse Varela e a inabilidade de Hurtado. A entrada de Raúl, contudo, mexeu logo com a partida e inverteu a pressão. Raphinha foi forçado ao erro, deu o ouro ao "bandido" Pizzi e este esperou até ao momento exacto e deu a Raúl, com a mesma classe com que tinha dado a Seferovic, metade do golo que este converteu primorosamente. Estava arrumada a questão.
Foram 40 minutos à Benfica aos quais poucos adversários em Portugal terão capacidade para resistir. Há que melhorar a finalização e, com melhor condição física mais à frente, gerir de outra forma a posse de bola sob pressão. Vem o Braga a seguir, rumo ao Penta.
NOTA: Neste momento, o onze é Jonas, Cervi, Pizzi, Fejsa, Luisão e mais seis!
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