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Os mais recentes distúrbios causados por gente aparentemente, ao que consta, identificada com o símbolo dos Иo Иame Boys, aliados à questão dos petardos e tochas arremessadas (que nada têm de semelhante com a espectacular coreografia de tochas ao alto), causam natural preocupação no universo Benfiquista.
Ainda assim, terei de vir deixar aqui não só a minha homenagem, merecida, aos verdadeiros Иo Иame, como também apresentar distinção entre os originais e os outros.
Não posso afirmar que conheço pessoas que são Иo Иame, a não ser de vista. Tenho conhecidos que já o foram em tempos e que conhecem bem alguns dos originais, no entanto. Vi muitos jogos no antigo e saudoso Estádio da Luz na secção deles, atrás da baliza onde o Poborsky marcou este golo incrível (sim, eu estive lá com eles!) e nunca tive um único problema, nunca me senti ameaçado ou intimidado. Pelo contrário, a envolvência, o ambiente no apoio ao amor comum, de nome Sport Lisboa e Benfica, movia-me e a todos naquele sector, decerto.
O que se passa actualmente é que o espírito original dos Иo Иame Boys se encontra ameaçado por novos intervenientes que visam a legalização da claque, ao estilo da Juve Leo ou Super Dragões, podendo aí, por seu lado, ter benefícios monetários pela venda de bilhetes e acessórios, mas por outro lado, ter uma proximidade com a direcção, tal como acontece com as claques dos rivais. Tal, a acontecer, seria extremamente negativo para o Sport Lisboa e Benfica, pois singificaria que a VOZ das bancadas passaria a ser não somente a VOZ do CORAÇÃO do clube, mas a voz da direcção, que são, obviamente coisas distintas.
Pela parte que me toca só desejo força aos originais e verdadeiros Иo Иame na sua luta contra os impostores, por forma a não se perder um dos derradeiros bastiões que ainda mantêm o nosso clube perto das suas raizes populares. Os verdadeiros Benfiquistas não se deixam enganar pelos impostores, rapazes!
I want to reach out...
and touch the flame...
Where the Boys have Иo Иame.
- adaptação minha de um excerto da canção
"Where the streets have no name" da banda U2.
Actualização 05/02/2016, 13:25h:
Devidamente lembrado por uma leitora:
De inês Lima a 05.02.2016 às 12:12
E os U2 eram a banda preferida do Gullit, e essa uma das canções da vida dele...
Sempre Presente!
De Isaías a 05.02.2016 às 13:19
Cara Inês,
Grato por relembrares não só o Gullit (e por inferência a Rita e o Tino), bem como a importância dessa canção na sua vida. Talvez devesse ter feito referência no post, com justiça, àquele que tanto deu de si para a formação dos Иo Иame.
Vou actualizar.
Com gratidão,
Isaías
Actualização 05/02/2016, 16:42h:
Em resposta ao desafio do leitor RM:
De RM a 05.02.2016 às 14:53
Lanço o repto para que se crie um cantico com o ritmo dessa música dos U2 que envolva "Gullit" e "no name"
De Isaías a 05.02.2016 às 15:41
Caro RM,
Que tal? Com a música de «Where the streets have no name»:
"Sempre presentes
no teu Coração,
cantando o Glorioso destino
do Campeão.
Lembramos o Gullit, a Rita e o Tino...
para sempre Иo Иame... oooh
Para sempre Иo Иame!
Para sempre Иo Иame!
Havemos de ir ao Céu e voltar!
Ao Céu e voltar!
Sempre presentes
no teu coração,
Para sempre Иo Иame!"
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